O Projeto de Educação Ambiental Cheirinho de Mato, iniciado em março de 2006, tem a autoria do professor de Educação Ambiental e Biologia José Bezerra Neto. Trabalha a educação ambiental na escola e na residência do aluno, para formar defensores do meio ambiente.
sábado, 1 de agosto de 2009
Expedições Ecológicas feitas pelo Colégio Arquidiocesano podem ser vistas no Youtube
Parte 01
http://www.youtube.com/watch?v=rZHO5Z5Pc_E
Parte 02
http://www.youtube.com/watch?v=YvpnWkxlfu0
Parte 03
http://www.youtube.com/watch?v=Zb6GXW4sfrs
Parte 04
http://www.youtube.com/watch?v=jxrV1vgVd7E
Crianças da Barra dos Coqueiros aprendem a cuidar do meio ambiente
Cheirinho de Mato existe há dois anos e há dois meses passou a atuar na creche Jorge Prado. A instituição é dirigida pela pedagoga Mary Cruz e atende a 130 crianças nos dois turnos. Além do incentivo ao meio ambiente, o projeto oferece atendimento as famílias das crianças com o psicólogo André Ricardo que atende todas as quartas-feiras.
Os alunos desenvolvem diversos tipos de plantações de ervas como cidreira, capim santo, boldo, hortelã e plantas ornamentais, uma verdadeira farmácia viva e participam de palestras sobre a preservação da natureza.
Participam do projeto o idealizador e professor do Arquidiocesano, José Bezerra, a coordenadora Ana Rita, e as professoras Reinalda e Joely Cruz.
Escolas investem em educação ambiental
Gincana Ecoeficiente Yázigi
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
A sala de aula à serviço da natureza
Em época de efeito estufa e aquecimento global, é comum a mídia explorar atualmente nos seus noticiários relatos apontando a importância da preservação e conscientização dos recursos naturais. Contudo, estes constantes apelos não têm surtido quase nenhuma ou pouca diferença entre a população. E este fenômeno é explicado pelos especialistas como resultado do pouco (para não dizer inexistente) incentivo de práticas de ensino aos jovens e crianças direcionadas ao bom uso e cuidado dos materiais de origem orgânica.
Para falar um pouco mais sobre este assunto e entender o quanto é importante cultivar, desde as mais tenras gerações, o respeito e amor pela natureza, o Empauta UFS conversa com o professor e educador de projetos relacionados ao meio ambiente, José Bezerra.
Empauta UFS: Como surgiu o seu interesse em desenvolver projetos ligados à área ambiental?
José Bezerra: Eu fui criado em fazenda, então sempre fui do mato mesmo, um bicho do mato o tempo todo. Tanto é que quando eu era pequeno tinha um maior problema, porque eu ia para a fazenda e na hora de voltar para casa eu entrava no mato e não saía mais. Pra você ter idéia, era preciso meu pai me pegar à força para irmos embora. Por isso, como sempre gostei de mato, animais, árvores e tudo isso, eu estudei mais a fundo sobre esta área e percebi que poderia manter vínculo com este meio através dos estudos. No colégio Arquidiocesano, eu comecei a lecionar matérias como biologia, química e física e depois de ter passado no vestibular de biologia fui convidado pelo colégio para novamente dar aulas e já estou na escola há mais de 10 anos. Mas, no início, ainda não havia desenvolvido nenhum projeto ambiental concretamente, só fazia, de vez em quando, aulas diferenciais como trilhas na Serra de Itabaiana, em que tive a oportunidade de me aproximar do IBAMA. E desse meu contato com a instituição, surgiu que um dia eu fui indicado por eles a realizar um projeto ambiental na Fazenda Boa Luz que apesar de ser um local muito bonito, paradisíaco, não possuía, naquele momento, nenhuma explicação sobre nada da sua fauna e flora. Então, a direção da fazenda me solicitou um projeto, fiz um trabalho que consistia num estudo aprofundado sobre o meio ambiente daquela região e permaneci por bastante tempo até depois sair de lá.
Empauta UFS: Em sua opinião, de que forma os projetos ambientais podem inserir valores de preservação e consciência ecológica nas crianças?
José Bezerra: De acordo com as reuniões do meio ambiente, não se pode falar em meio ambiente, hoje, sem falar no projeto de educação ambiental. E interessante esta questão, porque até pouco tempo o meio ambiente era algo tão excluído dos jovens. Eles somente ouviam falar sobre isso, mas não existia uma prática, um contato. E nós sabemos que quando a gente não conhece ou convive próximo de alguma coisa, acabamos dando pouca importância para esta coisa. Nós jamais iremos defender algo que a gente não goste ou não conheça. Por isso, acredito que a educação ambiental é algo primordial, imperativo, extremamente necessário para a formação dos jovens. Tanto a educação ambiental formal inserida no âmbito interdisciplinar ou multidisciplinar da escola, como a educação ambiental informal focada no desenvolvimento de atividades ligadas à comunidade em geral.
Empauta UFS: Conte-nos como eram as atividades dos projetos pedagógicos ambientais em que o senhor coordenou?
José Bezerra: No colégio Arquidiocesano eu vinha desenvolvendo um trabalho de educação ambiental de forma individual, levando os alunos para fazerem as revisões do vestibular ou trilhas na Serra de Itabaiana. Havia um incentivo da escola, mas ainda era algo um pouco restrito. Só depois dos projetos desenvolvidos na Boa Luz como o Vale dos Dinossauros e o Mundo dos Insetos e a sua repercussão tanto dentro do estado e até nacionalmente através das reportagens do jornal O Globo e do programa da Xuxa, foi possível chamar a atenção da coordenação do colégio e eles me fizeram um convite para montar um projeto utilizando o espaço de um terreno baldio, vizinho ao Arquifarolândia, e que só era usado como depósito de lixo. Foi desta iniciativa que nasceu o Projeto Cheirinho do Mato, pioneiro no estado no desenvolvimento de atividades ligadas à área de educação ambiental.
Empauta UFS: Como foi a recepção desses projetos pelas crianças?
José Bezerra: Na Boa Luz, durante o tempo em que estive por lá, foram recebidos mais de 12.000 mil alunos provenientes de escolas públicas e particulares que agendavam visitas com a duração de um dia para uma vivência ecológica ou um acampamento ecológico durante o fim de semana. E eram diversas atividades que desenvolvíamos neste passeio, os alunos realmente tinham um contato direto com a natureza. Engraçado foi uma vez que o pessoal da Boa Luz pediu para que eu levasse cobras para o acampamento (risos) e isso assustava um pouquinho o pessoal, mas eles gostavam muito. E também com os projetos do colégio Arquidiocesano em que eu fazia revisões do vestibular ou aulas sobre botânica na Serra de Itabaiana, eu notava muita empolgação por parte dos alunos.
Empauta UFS: Depois da implantação destes projetos no meio escolar, houve alguma melhora ou mudança de atitude das crianças quanto ao uso dos recursos naturais?
José Bezerra: Ah! Sim, com certeza. É como já tinha dito antes: a prática, o contato com o meio ambiente e os recursos naturais transforma qualquer pessoa. Inclusive, os jovens que ainda estão em um processo de formação da personalidade e do seu caráter.
Empauta UFS: Após a escola particular ao qual o senhor estar coordenado os projetos ambientais ter recebido o prêmio socioambiental brasileiro, o senhor acredita que houve uma maior procura das instituições de ensino privada para a inserção dentro do seu espaço escolar de projetos ligados à educação ambiental?
José Bezerra: Com relação à implantação de projetos fixos e contínuos, ainda é pouca a procura das escolas particulares por este tipo de atividade. De vez em quando, sou convidado por uma instituição a participar de palestras e discussões sobre assuntos ligados ao meio ambiente, mas nada muito além disso. Sinto um interesse maior, com relação a estes projetos, por parte das escolas públicas tanto da capital quanto do interior do Estado.
Empauta UFS: Acredita que há um incentivo das autoridades governamentais para o desenvolvimento de projetos ligados ao meio ambiente dentro das escolas públicas?
José Bezerra: Não vejo muito incentivo das autoridades governamentais com relação ao desenvolvimento de projetos ambientais. Na verdade, muito do meu trabalho e de outras pessoas engajadas também neste meio é realizar mobilizações com nossos contatos da área política e empresarial para desenvolverem leis a partir das necessidades que enfrentamos na prática durante a nossa luta de preservação da natureza. Afinal, mediante uma situação errada você pode até brigar e surtir um efeito naquele momento, mas para que ocorra uma real mudança daquele fato é necessário realizar a implantação de leis ou medidas eficazes por parte de vereadores, deputados, outras instâncias governamentais e até mesmo o ministério público juntamente com a polícia ambiental.
Empauta UFS: Atualmente, o senhor está coordenado alguma atividade ecológica? O que ela consiste?
José Bezerra: Atualmente continuo coordenando o projeto Cheirinho do Mato que é um laboratório ao ar livre com 7.000 m² e composto por um moinho de vento, uma horta com oito canteiros, uma farmácia viva de plantas medicinais de diversas espécies, um minhocário (cultivo de minhocas), uma oficina de reciclagem que trabalha com plástico e metal, um pequeno zoológico com coelhos, patos, marrecos, pavão e até animais silvestres como jabutis que conseguimos mediante autorização do IBAMA. Além disso, coordeno o projeto ambiental do Yázigi Internexus Aracaju, que este ano conta com o grande projeto de educação ambiental Ecoefficiency voltado para a prática de preservação e conscientização dos recursos naturais por meio de simples mudanças de hábitos de consumo.
Empauta UFS: Em sua opinião, o sistema de ensino vigorado hoje no Brasil dá um bom suporte para o desenvolvimento de projetos educacionais ligados ao meio ambiente?
José Bezerra: Mesmo apresentando semelhante necessidade do que as escolas particulares, as escolas públicas possuem programas voltados para a educação ambiental de forma ainda muita tímida. Os alunos até demonstram uma boa receptividade a estes projetos. Já tive a oportunidade de levar ao projeto Cheirinho do Mato, alunos da escola pública desde o ensino infantil até o ensino médio e sinto que eles ficam muito contentes ao terem contato com a natureza. Acredito que só com o crescimento das políticas de educação ambiental nos municípios e estado é que será possível levar adiante estes projetos ambientais para o ensino público brasileiro.
Empauta UFS: Agora com relação aos docentes, o senhor acha que eles estãopreparados para serem educadores ambientais?
José Bezerra: Os professores estão sedentos de informação. Eles estão, sim, preparados. Mas a estrutura atual da educação brasileira não dá suporte para que o corpo docente se envolva e queira realmente levar adiante algum projeto educacional voltado ao meio ambiente.
Entrevista com o Coordenador de Projetos Ambientais do Yázigi Aracaju e Arquidiocesano
JB - Os mais conhecidos são “Aprenda na Fazenda” (que levou milhares de alunos a vivenciar a educação ambiental e a biologia viva, que não está nos livros), o Mundo dos Insetos e o Vale dos Dinossauros (réplicas do artista plástico Ivo Gato, que nos possibilitaram conhecer cada detalhe da anatomia dos animais), ações desenvolvidas na fazenda Boa Luz e o projeto Cheirinho de Mato, do Arquidiocesano, que recebeu o Prêmio Sócio-Ambiental Brasileiro da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História com o incentivo do Mons. Carvalho e da coordenadora Neuza Pinto. E agora, no Projeto de Educação Ambiental Yázigi, desenvolvemos a Campanha de Cidadania Ecoefficiency.
TB – Em que consiste o projeto de educação ambiental desenvolvido pelo Yázigi?
JB - A rede Yázigi Internexus criou a Campanha de Cidadania Ecoefficiency para todas as franquias e conta com parceiros ecologicamente conscientes, como a Fundação Espaço ECO e a BASF para desenvolver uma ferramenta que mensure a ecoeficiência nas residências e nas escolas. É inovador e motiva a participação, já que todos percebem o resultado de seus esforços se multiplicando.
TB – E como funciona?
TB -Há perspectivas e ações planejadas para Sergipe?
JB - Consolidar o Yázigi Aracaju como sustentável a partir de questões ecológicas e econômicas com proposta educacional para os colaboradores, alunos, suas famílias e as comunidades que resultem em economia e uso consciente dos recursos.
JB - Comportamentos ambientalmente corretos, oferecimento dos meios efetivos para compreensão dos fenômenos naturais, ações humanas e suas conseqüências, desenvolvimento de suas potencialidades para a construção de uma sociedade socialmente justa, em ambiente saudável. Nossos recursos serão o Sebo Solidário, o Click Eco Trilhas, Mostras de Vídeo e fotografias com Impactos Ambientais, Eco Expo, Workshop Ambiental, implantação de Coleta Seletiva de pilhas, baterias portáteis e óleo de cozinha, Lojinha Ecoeficiência (bolsas e camisas ecológicas, Pet Tree, Kit Mini Horta, etc.) e Fábrica Ecológica (inclusão e sustentabilidade sócio-ambiental).
TB – O Yázigi possui histórico na sua preocupação ambiental?
Educação Ambiental Formal
Educação Ambiental Formal |
“Entende-se por Educação Ambiental Formal àquela desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino público e privados, englobando ainda todos os níveis e modalidades do ensino formal, desenvolvida interdisciplinarmente como uma prática educativa integrada, contínua e permanente”. Art. 11º - LEI No 9.795, que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental.
O projeto Cheirinho de Mato, do Colégio Arquidiocesano, iniciado em março de 2006, que tem a autoria e execução do professor de Educação Ambiental e Biologia José Bezerra, trabalha a educação ambiental na escola e na residência do aluno, para formar defensores do meio ambiente.
Funcionando num laboratório a céu aberto, com quase sete mil metros quadrados e integrado à escola, possui moinho de vento, monjolo, horta orgânica, farmácia viva, viveiro de produção de mudas, borboletário, minhocário, oficina de reciclagem, além de uma oca e uma fazendinha com porquinho da índia, coelhos, codornas, galinhas, patos, marrecos, pavões, vacas, carneiros e cabras.
Com os conteúdos ambientais permeando todas as disciplinas do currículo e contextualizados com a realidade, o Colégio Arquidiocesano ajuda o aluno a perceber a correlação dos fatos e a ter uma visão holística, ou seja, integral do mundo em que vive. Para isso a Educação Ambiental é abordada de forma sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino, assegurando a presença da dimensão ambiental de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e nas oficinas nos Laboratórios I e II do Projeto Cheirinho de Mato.
O Cheirinho de Mato tem a Educação Ambiental como componente essencial no processo de formação e educação permanente, com uma abordagem direcionada para a resolução de problemas, contribui para o envolvimento ativo do público, torna o sistema educativo mais relevante e mais realista acrescenta à formação de crianças, adolescentes, líderes comunitários e professores, atividades que propiciem aquisição de valores éticos, voltados para o exercício da cidadania, do desenvolvimento local e da preservação ambiental de modo sustentável.
Seu idealizador, José Bezerra, foi aluno do Colégio Arquidiocesano onde é professor há mais de 20 anos e desenvolve sua trajetória profissional estreitamente vinculada à proteção da natureza.
A Emsurb, o Arqui e as Sacolas Ecológicas
Arqui é Campeão da III Olímpiada Ambiental
A cerimônia de premiação ocorreu na sexta-feira, dia 5 de junho, “Dia Mundial do Meio Ambiente”, no Constâncio Vieira, com a participação do governador Marcelo Deda e do secretário da SEMARH, Márcio Macedo, além de lideranças políticas e autoridades ambientais, marcou o encerramento da Semana do Meio Ambiente.
O Colégio Arquidiocesano que possui o Projeto de Educação Ambiental Cheirinho de Mato, (com reconhecimento nacional e o prêmio Sócio-Ambiental Brasileiro), marcou presença com alunos dos 1ºs aos 4ºs anos do Ensino Fundamental da Unidade Farolândia, e do Ensino Médio, os alunos foram acompanhados pelo diretor fundador Monsenhor José Carvalho de Sousa, pela Coordenadora pedagógica Neuza Pinto, pelo coordenador ambiental José Bezerra e pelos professores e funcionários.
“ Os nossos alunos participaram ativamente desse processo pedagógico participativo permanente para incutir uma consciência crítica sobre a problemática ambiental”, comentou a coordenadora Neuza. Para o aluno do Colégio Arquidiocesano, José Vinícius Mendonça, 6 anos, que concorreu junto com seus grupo à modalidade Ciência Infantil, e que foi classificado em 1º lugar, a olimpíada foi “muito boa”, disse.
Segundo o coordenador ambiental do colégio, Prof. José Bezerra, o desenvolvimento dos trabalhos pré-classificados para a olimpíada movimentou o colégio desde a abertura, em março deste ano.“As crianças estavam empolgadíssimas. Fizeram trabalhos para concorrer nas quatro modalidades. Obtivemos muitos troféus e também e vitória na III Olimpíada Ambiental. Parabenizo a SEMARH e ao Governo do Estado pela brilhante iniciativa. Desde a I Olimpíada que participamos”, disse o professor.
O Arqui e as Ações Ambientais
O Colégio Arquideocesano, com alunos dos 1ºs e 2ºs anos do Ensino Fundamental da Unidade Farolândia, acompanhados pela Coordenadora pedagógica Neuza Pinto e pelo coordenador ambiental José Bezerra, participaram das atividades. Além de crianças da Escola Municipal Jornalista Orlando Dantas e Escola Estadual Jackson de Figueiredo. Assistiram a uma peça teatral, tiveram a oportunidade de conhecer os produtos da Oficina de Papel da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) e aprenderam a identificar espécies de plantas.
Com a meta de plantar 5 mil mudas de árvores até o fim do ano, a Prefeitura de Aracaju lançou no mês passado o projeto Plantando Cidadania que conta com a parceria do Projeto de Educação Ambiental Cheirinho de Mato. Nesta quarta-feira, no Parque da Sementeira, as crianças e plantaram mudas de caju precoce, pitangueiras, pau ferro, aroeria, casuarina, craibeira, felício, gliricidia, ipê rosa, ipê roxo, flamboyant e algaroba.
O secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Márcio Macêdo, que participou das atividades, lembrou que as ações do poder público devem ser cotidianas para que haja um ambiente sustentável. "Nossa parceria com a Prefeitura de Aracaju é importante. Com o plantio de árvores estamos combatendo o efeito estufa, as mudanças climáticas e o aquecimento global", afirmou o secretário. Participaram do evento, o vice-prefeito, Silvio Santos; os secretários municipais de Administração, Daniel Cruz Fortes; de Educação, Tereza Cristina; de Finanças, Jeferson Passos; de Gabinete, Bosco Rolemberg; da Participação Popular, Rômulo Rodrigues; da Assistência Social, Rosária Rabelo; de Obras e Urbanização; Paulo Costa; de Serviços Urbanos, Lucimara Passos; o procurador municipal Luiz Carlos Oliveira de Santana; , o diretor do Yázigi Aracaju, Antelmo Almeida, a coordenadora pedagógica Neuza Pinto, o coordenador ambiental, José Bezerra, o promotor do Meio Ambiente, Gilton Feitosa Conceição; o superintendente da Caixa Econômica Federal, Luciano Pimentel; o superintendente do Instituto Banese, José Edson Pereira; os representantes da Torre Empreendimentos, José Carlos Silva e Soraia Torres; além dos vereadores Valdir Santos, Jailton Santana e Fábio Mitidieri.
Nossos alunos já desenvolvem a temática ambiental na escola através do Projeto de Educação Ambiental Cheirinho de Mato. "O colégio tem a tradição de participar ativamente de qualquer movimento relacionado ao meio ambiente, seja do estado ou do município. Isso dá continuidade ao que os alunos vivenciam na escola", declara o coordenador ambiental e autor do projeto José Bezerra. Para Neuza Pinto, "apenas dessa maneira a educação é capaz de formar pessoas que gostam do meio ambiente. Nessas atividades, os alunos podem ver outros animais, outro tipo de vegetação. A pessoa só é capaz de defender o que conhece e gosta", afirma a coordenadora pedagógica.
O evento também contou com a presença do Secretário de Estado do Meio Ambiente, Márcio Macêdo. Em sua fala, o secretário destacou o papel do poder público e da sociedade. "A questão ambiental é dever do Estado e compromisso da sociedade. As políticas públicas de proteção ao meio ambiente são uma conquista de Sergipe e do Brasil", diz o secretário.
Alunos do Arqui e o plantio de 5 mil árvores
Aconteceu na última quinta-feira, 21 de maio, às 8h da manhã, o primeiro passo do projeto Plantando Cidadania, o projeto de arborização da cidade de Aracaju, uma iniciativa da Prefeitura Municipal, que pretende plantar cinco mil árvores em nossa capital até o final do ano.O projeto conta com o apoio de vários órgãos públicos municipais e estaduais, além de várias instituições particulares. A convite da Prefeitura Municipal, o Colégio Arquidiocesano está inserido nesse projeto através do Projeto de Educação Ambiental Cheirinho de Mato, pioneiro em nosso estado. Os alunos do 5º ano “B” do Arqui Farolândia, acompanhados da Coordenadora Neuza Mota Pinto, do coordenador Ambiental e autor do Projeto Cheirinho de Mato, José Bezerra e da professora Dalila Bispo estiveram presentes nesse primeiro plantio de mudas que ocorreu na Av. São Paulo (Bairro José Conrado de Araújo) e na Avenida Centenário (Bairro Bugio). As crianças ficaram felizes por participar ativamente dessa iniciativa da administração municipal.
"Temos a certeza de que é preciso despertar em nossas crianças, desde cedo, essa consciência de preservação ambiental, pois precisamos deixar um planeta mais saudável como herança para as gerações futuras e isso depende exclusivamente de cada um de nós." defende o Prof. José Bezerra, coordenador ambiental do Arqui.
Ponto para o trtabalho do Arqui e da Prefeiura de Aracaju.
Educação Ambiental no Rio Sergipe
Foi um sucesso a expedição pedagógica de sensibilização ambiental realizada no último domingo pelo Projeto de Educação Ambiental Cheirinho de Mato do Arquidiocesano. A iniciativa visa conscientizar os alunos para a necessidade de preservação e proteção do meio ambiente.
Sob o comando do Professor de biologia e de Educação Ambiental, José Bezerra, alunos do ensino médio em um barco percorreram o rio Sergipe, parando nas margens próximas para recolher o lixo encontrado, foi um verdadeiro mutirão de limpeza.
Foram trabalhados diversos conceitos, dentre eles as questões ambientais que afligem a Bacia do Rio Sergipe como o desmatamento, o assoreamento, o esgoto e o lixo, causados pelo crescimento urbano e pelo desenvolvimento industrial que submetem a Bacia à intensa poluição, resultante dos efluentes domésticos e industriais, além de doenças veiculadas pela água. Todos esses assuntos foram utilizados pelos alunos em um documentário ambiental produzido durante a expedição.
“Educação ambiental deve ser prioridade no Brasil e no mundo! conscientização ambiental, fortalecimento da cidadania para a população como um todo, para que possam, acima de tudo, criar novas atitudes, comportamentos e estimular a mudança de valores individuais e coletivos”, afirmou o educador ambiental José Bezerra, muito satisfeito com os resultados.Modelo de educação ambiental, Arqui é local de lançamento de Projeto da SEMARH
Modelo de educação ambiental, Arqui é local de lançamento de Projeto da SEMARH |
Referência nacional em educação ambiental, o Arquidiocesano foi o local escolhido para o lançamento oficial do projeto “Meio Ambiente na Escola”, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH). O evento ocorreu na unidade Farolândia, onde funciona o projeto Cheirinho de Mato, maior laboratório de educação ambiental ao ar livre do Brasil.
O secretário de Estado, Márcio Macêdo e as outras autoridades convidadas foram acolhidos pelo Monsenhor José Carvalho, pela coordenadora do Arqui-Farolândia, a psicopedagoga Neuza Mota Pinto, pelo coordenador ambiental José Bezerra, autor e responsável pelo Cheirinho de Mato e pelo supervisor, Marlon Moura. O lançamento do projeto integra uma ampla agenda de comemorações da Semana da Água.
Também estavam presentes na cerimônia de lançamento do projeto “Meio Ambiente na Escola” o presidente em exercício da ADEMA, Usiel Rios, o presidente da Federação dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado de Sergipe (FENEN-SE), Joaquim Macedo, o coordenador do projeto Meio Ambiente na Escola, Osmário Santos, o coordenador de projetos em Recursos Hídricos da SEMARH, João Carlos Rocha, os pesquisadores da EMBRAPA, José Luiz de Sá e Cristiane Otto de Sá.
Por tudo o que realiza em favor do meio ambiente e pelo enorme esforço de construção de uma consciência ecológica, o colégio Arquidiocesano acaba de receber da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, o Prêmio Sócio-Ambiental Brasileiro.
Meio Ambiente é tema de exposição no Centro de Arte
Desta quinta-feira, 8, até sábado, 10, o Projeto de Educação Ambiental Cheirinho de Mato realiza a 2ª Mostra de Educação Ambiental, composta por fotos dos estudantes que participam das atividades do projeto. "Nós vamos tratar sobre legislação ambiental, com foco no Parque Nacional Serra de Itabaiana, quando fizemos o 'Clique Trilha Ecológica'. Os alunos fotografaram a fauna e a flora do Parque. Agora, estas fotos e de outras ações estarão expostas para o público", explicou o coordenador do Projeto, José Bezerra Neto.
O projeto existe há dois anos, trabalha com alunos das redes pública e particular de ensino e tem parceiros como a Cooperativa de Agentes Autônomos de Reciclagem de Lixo de Aracaju (Care) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). "O legal de nosso projeto é que ele está com o aluno o tempo todo, em casa e na escola. O garoto separa, em casa e na escola, material reciclável para ser doado à Care", explicou o coordenador.
O Projeto de Educação Ambiental Cheirinho de Mato desenvolve diversas atividades nos dois laboratórios que possui, além de passeios e visitas. O primeiro laboratório fica no bairro Farolância e possui quase 7.000m², com moinho de vento (trabalhando o tema energia limpa), farmácia viva, horta, viveiro de mudas, oca (para trabalhar a cultura indígena) e fazendinha. O laboratório que fica no Centro possui horta e fazendinha.
O Centro de Arte e Cultura de Sergipe fica na avenida Santos Dumont, s/nº, na segunda etapa da Orla de Atalaia.
I Mostra de Educação Ambiental chamou atenção da clientela do Shopping Jardins
Projeto Cheirinho de Mato e a Educação Ambiental Não-Formal
Projeto Cheirinho de Mato e a Educação Ambiental Não-Formal |
“Entende-se por Educação Ambiental Não-Formal, as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e a sua organização e participação na defesa da qualidade de vida e do meio ambiente”. Art. 12º - LEI No 9.795, que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental.
A estrutura de educação ambiental do Arquidiocesano tem o objetivo de construir cidadãos conscientes da importância da sua atuação na preservação do meio ambiente, garantindo um futuro ecologicamente equilibrado.
As Ações ambientais do projeto Cheirinho de Mato vão muito além dos muros do colégio. Ao longo de todo o ano, o professor José Bezerra promove oficinas para escolas públicas, universidades, aulas de campo com arborização de praças e avenidas, reflorestamento da mata atlântica no Ibura e trilhas na serra de Itabaiana.
“O projeto busca sensibilizar, mudar a concepção e a prática da maioria das pessoas em relação ao seu comportamento, hábitos e atitudes. Formar e mudar conceitos a respeito da preservação ambiental e multiplicar esses conhecimentos”, disse José Bezerra.
A educação ambiental, nas suas diversas possibilidades, abre um estimulante espaço para repensar práticas sociais e o papel dos professores como mediadores e transmissores de um conhecimento necessário para que os alunos adquiram uma base adequada de compreensão essencial do meio ambiente global e local, da interdependência dos problemas e soluções e da importância da responsabilidade de cada um para construir uma sociedade planetária mais equitativa e ambientalmente sustentável.
O Arquidiocesano recebeu da Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, em São Paulo, o Prêmio Sócio-Ambiental Brasileiro. Um reconhecimento nacional pelo Projeto de Educação Ambiental Cheirinho de Mato. Na cerimônia de entrega do Prêmio, o colégio foi representado pelo seu fundador e diretor Monsenhor José Carvalho, pela coordenadora do Arqui Farolândia Neuza Mota Pinto, pelo autor do projeto e coordenador ambiental José Bezerra e pelo supervisor do ensino médio Fritz Barreto.
Maior laboratório de educação ambiental do país está em Aracaju
Site: Blog tudo sobre plantas
O projeto “Cheirinho de Mato”, o maior laboratório de educação ambiental no Brasil está funcionando a um ano dentro do colégio Arquidiocesano. A área com quase 4000 m² tem espaços de horta, minhocário, borboletário, farmácia viva, curral, galinheiro, e outros componentes para ensino. O projeto pedagógico da iniciativa tem como base as noções de multi e interdisciplinaridade, fazendo com que a consciência ecológica desperte uma nova compreensão de realidade nas crianças.
O professor e biólogo José Bezerra, idealizador do projeto, explica que nos dias de hoje o convívio prazeroso com o meio-ambiente pode mudar o comportamento das crianças. “As crianças estão começando a absorver a cultura de que tudo já vem pronto e é descartável. Não conhecem mais as etapas, não sabem que tudo tem seu tempo. Lá no projeto eles têm um convívio prazeroso com o meio ambiente. Eles estão se incorporando ao meio”, esclarece Bezerra.
Partindo da perspectiva interdisciplinar o projeto aborda os assuntos dados em sala de aula dentro da visão ambiental, seja ele de física ou matemática. “É uma sedimentação do conhecimento. Na prática a criança aprende com mais clareza que na teoria”, comenta Bezerra.
A partir dos seis meses de idade e com o acompanhamento das mães, as crianças começam a ter contato com a natureza, visitando as hortas e identificando visualmente as plantas. Já com quatro anos, elas começam a plantar e regar as mudas da horta. O vínculo que as crianças criam é um comportamento interessante, ressalta Bezerra. Ao plantar uma semente e vê-la se tornar planta na horta, as crianças se sentem responsáveis e se prontificam a regar e cuidar.
No minhocário, as crianças aprendem o processo de surgimento dos fertilizantes. Utilizando minhocas vermelhas da Califórnia, o projeto ensina que esses animais transformam o esterco em húmus. Além desse tipo de fertilizante, o talo e outras partes de plantas, que eram jogadas fora, são usadas como adubo.
Durante a semana as turmas se revezam na ordenha da vaca ‘Pretinha’, que fica no curral do projeto. O galinheiro ‘Ovo Feliz’ também é visitado pela manhã, onde sempre são recolhidos novos ovos. Todos os alimentos de origem animal e vegetal são usados na alimentação da escola, que funciona em período integral.
Além das atividades internas o projeto inclui visitas ao ambiente rural, numa parceria com o projeto ‘Aprendendo na Fazenda’ do EcoParque Boa Luz. Também são feitas ações de intervenção ambiental com os alunos de ensino médio e fundamental, como o reflorestamento da avenida Gasoduto, e a limpeza das praias. “Todas as ações são feitas de acordo com a realidade global, e com preparação teórica dos alunos. Eles não vão sem saber o que estão fazendo”, fala Bezerra.
As mudanças de comportamento das crianças já podem ser sentidas em sala de aula e em casa. Bezerra comenta que algumas crianças já opinam nas compras mensais dos pais, sobre quais embalagens são melhores para o meio-ambiente. Os hábitos alimentares também melhoraram pelo contato direto com a produção de verduras.
Até agora, duas mil mudas já foram plantadas pelos alunos e os planos são de expansão do projeto. Outras escolas da cidade já se interessaram em implantar o mesmo plano nas educações básica e fundamental. “A gente tem uma resposta imediata do aluno, mas uma mudança de consciência na sociedade leva alguns anos. Nós estamos formando multiplicadores”, conclui José Bezerra.
Fonte: Infonet