quarta-feira, 30 de março de 2011

Plásticos matam tartarugas marinhas

Parecem peças de um mosaico colorido. Mas pedaços de plástico de diversos tamanhos e cores foram encontrados no estômago de uma jovem tartaruga marinha, que perdeu sua batalha contra a onda crescente da poluição. Ambientalistas acreditam que imagem ilustra o efeito mortal que nossa cultura vem exercendo sobre a vida marinha.

Tartarugas marinhas tem a confundir sacos de plástico com águas-vivas, um de seus alimentos prediletos, comenta o Daily Mail. O plástico trava o sistema digestivo, levando a uma lenta e agonizante morte por fome. Na última edição da Marine Turtle Newsletter, biólogos disseram em um estudo que 75% das tartarugas que examinaram haviam comidos restos de plástico. Uma delas tinha engolido quatro tipos de balão e um pedaço de carpete .

Pedaços de plástico podem causar danos internos fatais, perfurando órgãos e causando um bloqueio intestinal. Os autores do estudo, Colette Wabnitz da Universidade da Colúmbia Britânica, e Wallace Nichols, da Academia de Ciências da Califórnia, afirmaram: "Os corpos de quase todas as espécies marinhas, incluindo algumas das espécies mais vulneráveis e selvagens do planeta, que passam quase toda sua vida longe dos humanos, agora têm plástico em seus organismos. Mais de 260 espécies ingeriram algum tipo de plástico ou foram emaranhadas nele". No mundo todo, são produzidas 260 milhões de toneladas de plástico por ano - apenas meia tonelada foi produzida em 1950. Um bilhão de sacolas de plástico são distribuídas de graça todo dia, e uma entre três acaba no oceano. E, apesar dos alertas, supermercados britânicos distribuíram 5% a mais delas no ano passado que em 2009.

"As tartarugas marinhas passaram cem milhões de anos nadando em oceanos livres de poluição, e agora são o emblema triste dos impactos de nossa sociedade consusmista e das espécies em extinção", disse Nichols.

Fonte: Planeta Urgente, Foto: Cesarharada / Creative Commons

Fresh Kills: aqui era o maior lixão do mundo

Nova York está mostrando ao mundo como é possível recuperar áreas degradadas pelo depósito de lixo a céu aberto.

Os moradores de Staten Island, o menos conhecido entre os cinco distritos de Nova York, testemunham uma impressionante mudança na paisagem desde o fechamento, em 2001, do lixão de Fresh Kills, até então o maior do planeta. Numa vasta área em que os montes de lixo chegavam a 50 metros altura equivalente à da Estátua da Liberdade -, está surgindo um aprazível parque com 890 hectares, quase o triplo do Central Park. Desde 1948, quando o local começou a ser usado como aterro, mais de 150 milhões de toneladas de detritos de todos os tipos foram depositados ali. No fim da década de 90, o aporte diário chegava a 25000 toneladas.

Entre as providências para transformar o purgatório em paraíso, foi preciso assegurar a estabilidade do terreno, estabelecer uma rede de canalização para dar vazão ao gás resultante da decomposição do lixo e instalar uma camada de plástico impermeável para confinar e extrair o chorume, líquido poluente produzido em processos de decomposição. Os técnicos vão acompanhar uma série de indicadores sobre a qualidade do ambiente por pelo menos três décadas. As medidas servirão para assegurar a saúde dos frequentadores do parque, que vão dispor de 65 quilômetros de trilhas, quadras esportivas e parques para as crianças. Além disso, as barcaças que carregavam o lixo pelos canais serão transformadas em jardins flutuantes, e os visitantes poderão passear de pedalinho ou caiaque. Haverá até uma torre para observação de pássaros, que voltaram gradualmente à região à medida que as montanhas de lixo foram desaparecendo. A abertura para o público está prevista para o fim de 2011.


Como a engenharia e o paisagismo estão transformando a montanha de detritos de Fresh Kills, em Nova York, o maior lixão do planeta, em um parque de 890 hectares, o que equivale a duas vezes a área da floresta da Tijuca, no Rio - VEJA INFOGRÁFICO

Em 2008, com a desativação total de Fresh Kills, o nada glorioso título de "o maior lixão do planeta" passou a ser disputado por diversos aterros, incluindo o brasileiro Jardim Gramacho, em Duque de Caxias (RJ), que recebe 7000 toneladas de lixo por dia, provenientes de toda a Baixada Fluminense e da cidade do Rio de Janeiro. Retratado no documentário Lixo Extraordinário, que conta o trabalho do artista plástico Vik Muniz com os catadores locais e é um dos pré-selecionados para concorrer ao Oscar da categoria, o Jardim Gramacho simboliza o tamanho do problema do lixo no Brasil, que produz 260 000 toneladas de lixo por dia - 1,5 quilo por habitante, o triplo da China. Embora 80% desses resíduos possam ser reaproveitados, o que também inclui o lixo orgânico, apenas 2% são reciclados ou destinados para compostagem. Nos Estados Unidos, esse índice é de 32%.

Na Europa, diversos países já ultrapassaram a marca de 50% de reaproveitamento. O verdadeiro maior lixão do mundo, no entanto, não está em terra e nem sequer foi planejado pelo homem. Trata-se do "Lixão do Pacífico", uma região a 1 500 quilômetros da costa, entre a Califórnia e o Havaí, com 1,2 milhão de quilômetros quadrados de plásticos e outros tipos de detrito. A área equivale a 15% do território brasileiro. Largados nas praias ou depositados no mar pelo sistema de drenagem das cidades, os dejetos são levados até lá por correntes que vêm tanto da América do Norte quanto da Ásia. Pesquisadores encontram com frequência pedaços de plástico no estômago dos peixes e aves da região. A imagem de uma tartaruga que teve o crescimento do casco limitado por uma argola de plástico percorreu o mundo como símbolo do descaso da humanidade com o lixo que produz.

A cidade que mais acumula dejetos é São Paulo. São 18 000 toneladas por dia, o equivalente a 1,6 quilo por habitante. Isso significa que, no espaço de uma vida, os 11 milhões de paulistanos vão produzir o suficiente para cobrir todo o município com uma camada de 1 metro de lixo - VEJA INFOGRÁFICO

Revista Veja , Maurício Oliveira

Oficinas no Cheirinho de Mato: O que os alunos aprendem com a oficina no viveiro de mudas?

Na Oficina no viveiro de mudas os alunos aprendem com o professor José Bezerra a preparar mudas, conhecem plantas ornamentais, espécies de mata atlântica, caatinga e compreendem a importância desses ecossistemas.






segunda-feira, 28 de março de 2011

Oficinas no Cheirinho de Mato: o que os alunos aprendem com a oficina no viveiro de mudas?

Na Oficina no viveiro de mudas os alunos aprendem com o professor José Bezerra a preparar mudas, conhecem plantas ornamentais, espécies de mata atlântica, caatinga e compreendem a importância desses ecossistemas.

Durante a Oficina foi trabalhado o tema: Dia mundial da Água e os alunos produziram mudas da planta ornamental Bastão do Imperador.

Bastão do Imperador

Nome Científico: Etlingera elatior

Multiplicação por bulbos e rebentos foliares. Folhagem alta, produz lindos cachos de flores vermelhos.

A planta tem esse nome devido à sua forma com ar imponente e o talo reto e alto lembram um bastão imperial.

Origem: Malásia

Características gerais:

herbácea rizomatoza, suas hastes alcançam de 2 a 4 m de altura, são eretas, com folhas grandes, alongadas e levemente rosadas. As inflorescências são grandes, em forma piramidal, com escamas verdes e brácteas em tons vermelho, rosa e porcelana.

Condições de cultivo:

desenvolve-se melhor em solos ricos em matéria orgânica, profundos, porosos e bem drenados. O solo deve ser mantido sempre úmido, pois o bastão-do-imperador é bastante sensível à falta de água.

Propagação:

para as flores tropicais, a forma mais utilizada de propagação é por meio dos rizomas, de onde emergem os brotos, formando touceiras e ampliando a produção de folhas e flores e, ainda, pode ser feita utilizando as técnicas de cultura de tecidos. Devido à importância da qualidade da muda no plantio, os rizomas escolhidos devem ser coletados de plantas vigorosas, sadias e de alta produtividade.

Usos:

Jardins tropicais e contemporâneos, podem ser plantadas isoladamente ou em grupos. Floresce principalmente na primavera e verão.

Curiosidades:

atrativa de pássaros e borboletas, é uma espécie bastante exótica e pode ser cultivada em todas as regiões do Brasil.

Significado:

pelas características da inflorescência, caracteriza a nobreza.









Fonte: Engenheira Agrônoma, MSc. Márcia de Nazaré Oliveira Ribeiro, Engenheira Agrônoma, DSc. Patrícia Duarte de Oliveira Paiva

domingo, 27 de março de 2011

Arqui Farolândia e a Olimpíada Ambiental

Alunos do Arquidiocesano unidade Farolândia, acompanhados pela coordenadora Neuza Pinto, do educador ambiental José Bezerra e professoras, participaram do lançamento da V Olimpíada Ambiental, no Teatro Tobias Barreto.


Com o tema “Florestas: o futuro do planeta em nossas mãos”, o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Genival Nunes, declarou aberta na manhã do dia, 22 de março, a V Olimpíada Ambiental de Sergipe.


Centenas de alunos de escolas públicas e particulares participaram da solenidade de abertura do evento.


A Olimpíada Ambiental de Sergipe tem como objetivo estimular alunos e professores dos ensinos infantil, fundamental, médio, superior e professores a refletirem de forma crítica e criativa sobre as Florestas.



Oficinas no Cheirinho de Mato: O que os alunos vivenciam na fazendinha?

A fazendinha do Cheirinho de Mato possui galinhas, patos, marrecos, pavões, porquinhos da índia, coelhos, jabutis, ovelhas, cabras e vacas. Ela é formada por recintos adaptados para cada espécie de animal. Nas Oficinas com o professor José Bezerra, os alunos passam a conhecer mais sobre os animais da fazendinha, o manejo, como vivem, qual a alimentação ideal, etc.





Brasil repete sucesso e bate recorde na Hora do Planeta 2011

Em todas as regiões do país, governos, empresas, pessoas e organizações ajudaram a marcar um recorde de participação na edição de 2011 do movimento global. Agora, é preciso avançar para além da hora.

Com a participação de 20 capitais em um conjunto de 123 cidades, os estados do Acre e do Espírito Santo, além de mais de 1.948 empresas e organizações, a Hora do Planeta 2011 bateu um recorde de participação desde que o evento global é realizado no Brasil, há três anos. Em 2009, foram 113 cidades, e, em 2010, 98 cidades. Atrelado ao maior movimento global contra o aquecimento planetário, milhões de brasileiros puderam apagar as luzes de suas residências e conferir monumentos, prédios públicos, empresas e outras edificações sem iluminação por uma hora. Pode parecer pouco, mas o gesto chama para uma grande reflexão e ações sobre os desafios impostos pelas mudanças climáticas e questões ambientais em geral.

"A participação de pessoas, organizações e governos na Hora do Planeta é um gesto concreto em direção à sustentabilidade. Significa que todos estão preocupados e atentos ao aquecimento global e que queremos fazer a nossa parte pelo direito de nossos filhos e netos herdarem um planeta habitável", afirmou Denise Hamú, secretária-geral do WWF-Brasil.

E como não podia deixar de ser, capitais e demais cidades brasileiras proporcionaram momentos emocionantes e de grande mobilização pública.

Hora de samba - Nos Arcos da Lapa, um dos monumentos que teve as luzes apagadas durante a Hora do Planeta na cidade do Rio de Janeiro (RJ), cerca de 3,5 mil pessoas sambaram ao som das escolas de samba Mangueira, Portela, União da Ilha e Grande Rio. Afinal, pelo terceiro ano consecutivo, a capital carioca foi a sede oficial da Hora do Planeta no Brasil. Este ano, o movimento foi ainda mais especial, pois a população participou pela primeira vez de um evento público com muita música e alegria. Antes mesmo das luzes se apagarem, o músico Toni Garrido já animava a multidão no evento promovido pelo WWF-Brasil.

Pontualmente às 20h30, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc, desligaram um "grande interruptor", cortando a iluminação do Cristo Redentor, da orla de Copacabana, do Arpoador, do Pão de Açúcar, da Igreja da Penha, do Castelinho da Fiocruz, do Monumento aos Pracinhas, do Jockey Clube e, é claro, dos Arcos da Lapa.

A convite do WWF-Brasil, antes das luzes se apagarem, todos se uniram num emocionante minuto de silêncio em homenagem às vitimas das enchentes no Brasil no início do ano, que afetaram severamente o estado do Rio de Janeiro, e ao recente terremoto e tsunami no Japão.

"Hoje, o Brasil está se juntando a mais de cem países no mundo para mostrar a necessidade de cuidar do planeta. A proteção do meio ambiente é vida e o povo brasileiro pode modificar a realidade atual de degradação. Depende de vocês e de todos nós", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Capital federal - Em Brasília, o evento oficial aconteceu no Museu da República. De lá, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e o superintendente de Conservação do WWF-Brasil, Cláudio Maretti, desligaram um interruptor, simbolizando o apagar das luzes da cidade. O movimento desligou a iluminação da Esplanada dos Ministérios, assim como a de monumentos como o Palácio do Buriti e Anexo, Memorial JK, Teatro Nacional, Catedral, Museu do Índio, Complexo Cultural da República e Ponte JK. "Nossa cidade tem que ser o símbolo de sustentabilidade e tomar parte na luta pela defesa do clima, da preservação da água e das nossas riquezas naturais", ressaltou o governador.

Já o Superintendente de Conservação do WWf-Brasil, Cláudio Maretti, fez questão de lembrar as recentes tragédias ambientais que o mundo vem presenciando, como a que ocorreu no Brasil no início deste ano no Rio de Janeiro, matando milhares de pessoas. "As catástrofes estão aí para mostrar que não podemos mais continuar do jeito que estamos. Por isso nos reunimos hoje para lembrar que precisamos mudar nosso jeito de agir", disse. E de acordo com Maretti, Brasília precisa assumir o seu papel de "Capital do Cerrado". "Além de preservar o seu patrimônio arquitetônico, a capital precisa assumir o compromisso com a conservação do Cerrado, com a preservação das nascentes e implementar uma política de tratamento de resíduos sólidos, ainda mais porque a cidade será uma das sedes da Copa do Mundo", ressaltou. Após o apagar das luzes, houve uma apresentação de percussão do grupo Batukenjé, criado em 2006, na Finlândia.

Terra de Chico Mendes - Quatro cidades acreanas*, a capital Rio Branco, Xapuri, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira, apagaram luzes por uma hora neste sábado. Na capital aconteceram a maioria das atividades, como uma concentração em frente ao Palácio Rio Branco para acompanhar o apagar das luzes na sede do Governo Estadual e na Assembléia Legislativa. Em seguida, a população saiu em "bicicleata" até a ponte JK, onde a iluminação também foi apagada. A prefeitura de Rio Branco, o calçadão da Gameleira e a passarela Joaquim Macedo, além das casas de milhares de acreanos pelo estado também abraçaram a Hora do Planeta. Em Xapuri, além de prédios públicos, serão apagadas as luzes da casa onde viveu e foi assassinado o líder seringueiro Chico Mendes, um dos ícones do socioambientalismo brasileiro.

Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente, Edgard de Deus, a participação do Acre na Hora do Planeta reflete uma verdadeira preocupação do estado sobre as questões ambientais. "Não é uma questão de economizar energia, mas de refletirmos sobre o que estamos fazendo com o mundo", avalia. Elenira Mendes, filha de Chico Mendes, alegra-se pela referência à luta de seu pai em um movimento de escala mundial. "É de um simbolismo sem tamanho, uma coisa grandiosa. Meu pai, que foi uma das pessoas que mais levaram para o mundo o nome da Amazônia e a importância da floresta, estaria muito feliz se soubesse que nossa casa fará parte dessa mobilização", ressaltou.

Estrelas em Juazeiro - Juazeiro do Norte (CE) participou apagando as luzes de seu monumento mais famoso: a estátua do Padre Cícero, fundador do município, que este ano completa cem anos de emancipação política. A estátua, construída em 1969 com 27 metros de altura, atrai milhões de religiosos e turistas todos os anos para a cidade, um dos maiores centros religiosos da América Latina. Enquanto o monumento esteve sem iluminação, a população foi convidada a observar o céu através de três telescópios. "O planeta Saturno e seus anéis, estrelas e nebulosas estiveram ao alcance da visão de todos", escreveu o responsável pela estação astronômica PieGise, Valmir Martins de Morais. Durante o evento, foram sorteados livros e DVDs sobre astronomia. A estação também organizou uma exposição de painéis com imagens captadas por telescópios e sondas espaciais.

Boi-bumbá, música e poesia - Pela terceira vez consecutiva, o Teatro Amazonas, um dos maiores ícones da cidade de Manaus (AM), apagou suas luzes por uma hora. Vários outros "símbolos manauaras" apagaram suas luzes manifestando adesão à campanha promovida pelo WWF, como a Praça da Saudade, o Amazonas Shopping e o prédio da Procuradoria da República do Amazonas. No centro da capital, produtores culturais declamaram poesias, leram contos e realizaram performances musicais. Conforme a produtora cultural Michelle Andrews disse que o objetivo da mobilização foi resgatar antigos hábitos amazonenses. "Como conversar à porta de casa, trocar idéias nas calçadas à luz de velas", disse.

No interior do Teatro Amazonas, a secretaria Estadual da Cultura organizou uma apresentação da Orquestra de Câmara do Amazonas e dos Bumbás de Parintins, Garantido e Caprichoso. Na Praça da Saudade, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente distribuiu material sobre as mudanças climáticas e mudas do Horto Municipal. O Amazonas Shopping apagou as luzes de sua fachada e de corredores. A TV AmazonSat desligou lâmpadas e aparelhos de ar condicionado, além de ter veiculado, na última semana, vídeos da campanha.

Momento pantaneiro - Na borda do Pantanal, um dos mais importantes biomas brasileiros, a capital Campo Grande (MS) participou pela terceira vez da Hora do Planeta apagando luzes de monumentos como o prédio histórico Morada dos Baís, a Central de Atendimento ao Cidadão e o Obelisco, e promovendo um evento público na Praça do Rádio, com apresentações de rodas de capoeira, da bateria de uma escola de samba e da Banda Municipal, com a praça municipal iluminada por tochas e fogueiras. Também foram desligadas as luzes do Horto Florestal, dos parques Jacques da Luz, Tarsila do Amaral, Belmar Fidalgo e Elias Gadia.

De acordo a prefeitura de Campo Grande, a participação dos órgãos municipais é fundamental para despertar a consciência dos cidadãos campo-grandenses sobre os impactos do aquecimento global e suas conseqüências ao meio ambiente e à vida das pessoas.

Além da Hora - De forma inédita, a Hora do Planeta 2011 conclama cidadãos, governos, empresas e demais organizações do Brasil e de todo o mundo para manterem o movimento aceso e adotarem medidas concretas contra o aquecimento global e pela restauração e conservação dos ambientes naturais, pela economia de água, de energia e recursos naturais em geral, contra o desmatamento, pelo reforço da legislação ambiental e pelo combate à pobreza com sustentabilidade.

Logo, o WWF-Brasil incentiva todos os participantes da Hora do Planeta a se comprometerem com a conservação da natureza e a desenvolverem projetos que visem sua sustentabilidade ambiental no longo prazo. São ações, por exemplo, que promovam o uso de meios de transporte menos poluentes e a coleta de lixo seletiva, a criação de unidades de conservação, a proteção das nascentes de água e o cumprimento da legislação ambiental são exemplos do que pode ser feito. Você pode obter mais dicas em www.beyondthehour.org/?lang=pt

E no hotsite www.horadoplaneta.org.br é possível conferir histórias da Hora do Planeta, além de "baixar" materiais como banners, filmes, cartazes, imagens, papéis de parede, protetores de tela e twibbons para Twitter e Facebook.

A Hora do Planeta no Brasil teve o patrocínio da Coca Cola Brasil, TIM, Banco do Brasil, Rossi e HSBC e apoio institucional da Frente Nacional de Prefeitos e Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão.

Eles participaram da Hora do Planeta nos Arcos da Lapa (RJ)


Carlos Alberto de Mattos Scaramuzza, superintendente de conservação do WWF-Brasil:"Eu não gostaria de viver em um mundo sem natureza, sem água limpa, sem árvores... Por isso, convidamos vocês a repensarem seus atos e se juntarem a nós na busca por um mundo com mais natureza".

Sérgio Besserman, conselheiro do WWF-Brasil: "A Hora do Planeta é um momento mágico que reúne duas das dimensões mais fundamentais da civilização contemporânea: as mudanças climáticas e a conexão global por liberdade".

Robson Rocha, vice-presidente de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil: "Às vezes esquecemos de cuidar da nossa casa e somos chamados a refletir sobre isso. Esse é um momento de refletir e fazer certo para deixar um Brasil melhor para nossos filhos e netos"

João Domenech Oneto, diretor de Comunicação Corporativa da Coca-Cola Brasil: "A Hora do Planeta é um ato simbólico e que enfatiza a necessidade do agir de cada um no dia a dia. A Coca-Cola fica muito satisfeita de participar desse evento"

Maurício Bacellar, Comunicação e Sustentabilidade da TIM: "Ver essa multidão participante da Hora do Planeta faz todo o esforço de mobilização que o WWF-Brasil, a TIM e os outros patrocinadores fazem valer à pena. Preservar nosso maior patrimônio, que é a Terra, depende de mobilização e é isso que a Hora do Planeta faz"

Carlos Minc, Secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro: "O Brasil já deu grandes exemplos de que pode fazer muito por um planeta melhor com a redução do desmatamento e outras ações. Agora todos devem fazer sua parte reciclando, andando de bicicleta, apagando as luzes e apagando o desperdício"

Toni Garrido, músico e ator: "É muito legal participar dessa luta para fazer com que o meio ambiente salve nossas vidas. Não se enganem: sem o meio ambiente, nós não sobreviveremos"

Cristiane Noronha, coordenadora educacional, que foi ao Arco da Lapa para participar da Hora do Planeta: "O evento está muito bonito e emocionante. Trabalho com educação em Minas Gerais e com certeza vou levar essa mensagem da Hora do Planeta aos meus alunos.

Nilo Sérgio, mestre de bateria da Portela: "Para a Portela é uma grande honra participar da Hora do Planeta e ajudar o Brasil a ter consciência que o planeta precisa de ajuda. Lá em Madureira (bairro onde fica a sede da escola) está tudo apagado, inclusive o shopping Madureira".

Leila da Lapa, feirante da Feira Noturna da Lapa Legal : "Para gente é muito legal poder fazer a nossa parte. A Lapa ficou muito legal assim e é bom que as pessoas mais novas já começam a pensar que tem que cuidar do planeta".

Foto: WWF-Brasil / Cristina Lacerda

sexta-feira, 25 de março de 2011

Interruptor em forma de fantasma ajuda a economizar luz

Essa criação do designer TIM Holley, chamada Tio Light System, muda de cor para mostrar por quando tempo a lâmpada está acesa

Quem é que nunca deixou a luz acesa mais tempo que o necessário que apague o primeiro interruptor. Foi justamente para conscientizar as pessoas (e principalmenteas crianças) a não gastar energia elétrica demais que o designer Tim Holley criou o Tio Light System, um produto tão lúdico quanto educador.

Em forma de fantasma, o interruptor de parede vai mudando de cor à medida que o tempo passa, mostrando quanto tempo a lâmpada se manteve ligada. Uma forma de criar a responsabilidade ambiental das crianças desde cedo. E de forma divertida!

Fonte: Planeta Sustentável

quinta-feira, 24 de março de 2011

Oficinas no Cheirinho de Mato: O que os alunos aprendem no borboletário?

Nas Oficinas no borboletário com o professor José Bezerra os alunos aprendem a importância das borboletas, seu ciclo de vida e sua relação com o meio ambiente.

As borboletas são animais invertebrados com exoesqueleto, corpo segmentado e pernas articuladas.

Borboletas e traças pertencem à Ordem Lepidoptera. Possuem asas membranosas cobertas de escamas. Esse tipo de asa é diferente das asas dos outros tipos de insetos.

A Ordem Lepidoptera é composta pelas borboletas e mariposas, cujas formas imaturas, chamadas lagartas, são na maioria fitófagas (se alimentam de plantas).

É um inseto de desenvolvimento completo, isto é, apresenta as fases de ovo, lagarta, pupa e adulto.

As mariposas podem ter lagartas urticantes, e muitas espécies têm um casulo protegendo a pupa.

Mariposas relativamente pequenas, espécies de vôo muito rápido, alrededor de 3000 espécies no mundo.

Mariposas relativamente pequenas, espécies de vôo muito rápido, alrededor de 3000 espécies no mundo.

Nas borboletas as lagartas não são urticantes e não formam casulo, pois as pupas são nuas e suspensas ou succintas. Em número de espécies, esta ordem é a segunda dentro da Classe Insecta, só perdendo para a Ordem Coleoptera (os besouros).

Lagarta

Pupa

Borboleta
Metamorfose da Borboleta