terça-feira, 30 de agosto de 2011

Oficinas no Cheirinho de Mato: Horta Orgânica (Com as mãozinhas na Terra)

Plantar uma horta é uma ótima maneira de ensinar as crianças a cuidar do planeta.


Plantar uma horta é uma ótima maneira de ensinar as crianças a proteger o meio ambiente. Cuidar das plantas é um momento especial para as crianças.


Plantando e cuidando de uma horta, a criança aprende a:

1- Proteger a natureza


 Enquanto mexem com as plantas, os pequenos aprendem a importância da água e da terra. Eles descobrem como esses elementos são fundamentais para que tanto eles próprios quanto a plantinha cresçam saudáveis.


2 - Comer melhor


Crianças que planta uma horta se alimentam muito melhor. Ao cuidar dos alimentos, elas ficam com mais vontade de comê-los.


3. Ter curiosidade 


Acompanhar a transformação das sementes em plantas faz a cabecinha da criança fervilhar de dúvidas sobre o crescimento dos seres vivos. Além disso, a horta precisa de cuidados diários. Isso estimula a ter responsabilidade.


4. Reaproveitar os alimentos


Usar as cascas de frutas e restos de alimentos para adubar as plantinhas é uma ótima maneira de ensinar que o lixo pode ser reciclado. Recipientes como latinhas, copos de requeijão e caixas de leite viram lindos vasinhos para os vegetais.


5. Ser mais ecológico


Ao cuidar da horta, a criança se sente mais integrada ao meio ambiente e percebe que as plantas precisam da ajuda dos humanos para crescer.

Elas percebem que fazem parte do meio ambiente e observam o ciclo de vida de um organismo, com nascimento, crescimento, maturação, decadência e morte.


Ensinar a criança a cultivar e a regar na medida certa. 



 Conscientizando desde cedo, ela protegerá a natureza sem encarar isso como obrigação. 

domingo, 28 de agosto de 2011

Premiação da V Olimpíada Ambiental no Arqui-Farolândia

 A V Olimpíada Ambiental de Sergipe, promovida pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), contou com a participação de várias autoridades públicas e de empresas parceiras.

Inspirados pelo tema da olimpíada deste ano, “Florestas: o futuro do planeta em suas mãos”, diversos trabalhos manuais foram desenvolvidos pelo público estudantil no período de três meses. A imaginação dos alunos atendeu aos quatro tipos de modalidades citadas no regulamento da olimpíada: Artes, Ciência e   Produção de Textos.

Merece aplausos o excelente desempenho dos alunos do Arquidiocesano na V Olimpíada Ambiental de Sergipe. Os primeiros lugares de cada uma das modalidades ganharam do Banco do Estado de Sergipe (Banese) cheque no valor de R$ 500,00. Os demais participantes, com colocações de 2º e 3º lugar, receberam medalhas.

A entrega das medalhas e do prêmio de quinhentos reais foi feita pela coordenadora do Arqui- Farolândia, Neuza Pinto e pelo coordenador ambiental, José Bezerra.

 Neuza Pinto, Maria Eduarda, Nícolas, Jean Pierre e Miguel 
“ Os nossos alunos participaram ativamente desse processo pedagógico participativo permanente para incutir uma consciência crítica sobre a problemática ambiental”, comentou a coordenadora Neuza.


O Colégio Arquidiocesano que possui o Projeto de Educação Ambiental Cheirinho de Mato (com reconhecimento nacional e o prêmio Sócio-Ambiental Brasileiro), marcou presença com alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental da Unidade Farolândia. Os alunos foram acompanhados pela coordenadora pedagógica Neuza Pinto, pelo coordenador ambiental José Bezerra e pela professora Nailde.



Os alunos vencedores, a coordenadora pedagógica Neuza Pinto, o coordenador ambiental José Bezerra e a professora Nailde.

sábado, 27 de agosto de 2011

Morador Inusitado: Nova espécie de macaco é achada no Brasil

Em expedição ao noroeste do Mato Grosso, os pesquisadores do WWF-Brasil encontraram um morador inusitado na Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt: um exemplar de uma espécie de macaco nunca vista antes, do gênero zogue-zogue



Você já ouvi falar nos macacos do gênero zogue-zogue (Callicebus)? Muito comuns no Amapá, eles vivem cerca de 13 anos e têm um cardápio para lá de variado: frutas, folhas, sementes e insetos são muito benvindos.

No final de 2010, durante expedição à Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt, no Mato Grosso, na Amazônia, os pesquisadores do WWF-Brasil encontraram uma nova espécie de macaco zogue-zogue. O primata tem os mesmos hábitos de qualquer outro Callicebus, mas possui características físicas diferentes - entre elas, detalhes de coloração na cauda e na cabeça, nunca vistos antes em nenhuma outra espécie conhecida de macaco.

Para registrar a descoberta, os pesquisadores do WWF levaram um exemplar morto do novo animal - que foi encontrado no local - para o Museu Emílio Goeldi, em Belém, no Pará. Lá, a espécie poderá ser estudada e classificada por especialistas, de acordo com as normas internacionais de taxonomia, que levam em conta aspectos como peso, comprimento da cauda e cor e tipo de pelagem do animal.

O novo primata foi encontrado pelo biólogo Júlio Dalponte, entre os rios Guariba e Roosevelt, que são dois dos mais importantes cursos d’água do noroeste mato-grossense. Mas a expedição Guariba-Roosevelt teve várias outras descobertas bacanas. Os pesquisadores acharam cinco espécies de animais - entre entre aves, peixes e mamíferos - em extinção e outras 16 que, possivelmente, nunca haviam sido vistas antes pelo homem. Legal, né? Uma prova de que nós, seres humanos, ainda temos muito o que descobrir sobre a biodiversidade do planeta! Mais um motivo para preservá-la...

Fonte: Planeta Sustentável 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Professor Bezerra e Projeto Cheirinho do Mato no Estação Agrícola

O professor José Bezerra e o Projeto de Educação Ambiental Cheirinho
de Mato, de sua autoria, são destaque no programa Estação Agrícola, da
TV Sergipe. A repórter Tiale Acrux acompanhou as turmas do Arqui
Farolândia, unidade coordenada por Neuza Pinto, participando das
Oficinas com o professor no laboratório do projeto, que é referência
em educação ambiental no país.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Oficinas no Cheirinho de Mato: Oficinas no Cheirinho de Mato: Programa “Que bicho é esse? Que árvore é essa?” ÁRVORE: OURICURI

O Programa tem como objetivo principal popularizar espécies da fauna e flora nativa. Esses animais e árvores, na sua maioria, são pouco conhecidos e os livros didáticos, via de regra, não têm o hábito de divulgá-los, dando preferência a girafa, elefante, tigres ou leões que são animais de outros países. Divulgar a fauna e flora nativa é muito importante, já que conhecendo melhor nossas espécies nativas de Sergipe, também algumas da fauna brasileira ameaçadas de extinção as pessoas terão mais consciência para protegê-las. 

A importância das árvores nativas

Árvores nativas são aquelas cuja presença é natural em uma região, ou seja, árvores que a natureza gerou e fez evoluir em um determinado ambiente. O fato de as espécies nativas serem naturalmente adaptadas às regiões onde ocorrem é muito importante para o equilíbrio ambiental, pois existem complexas relações dos demais seres vivos com essas árvores. Importantes elementos da natureza, elas são vitais para o funcionamento dos ecossistemas onde estão inseridas. Cada espécie de árvore nativa possui características próprias e, por isso, deve ser valorizada pelos diversos benefícios que pode proporcionar.
Durante as Oficinas com o professor José Bezerra os alunos plantaram sementes de Ouricuri.





OURICURI

COQUEIRO-CABEÇUDO, LICURIZEIRO, LICURI, ARICURI, ALICURI, NICURI

NOME CIENTÍFICO
Syagrus coronata (Mart.) Becc.
FAMÍLIA
Arecaceae
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
ÁRVORE solitária, de 3-10 m de altura.



TRONCO de até 25 cm de diâmetro, reto, marcado por cicatrizes em espiral, coberto em sua metade superior pelo o que sobrou das folhas que caíram. Desprovido de palmito visível.
FOLHAS distribuídas em número de 15 a 30 por coroa, de 2,8 m de comprimento, e compostas por 80-130 pares de folíolos lineares e rígidos, de 35-55 cm de comprimento por 2-3 cm de largura cada, esbranquiçados na face inferior, dispostos em 5 fileiras verticais levemente torcidas. A haste de sustentação das folhas no tronco mede 50-70 cm de comprimento e é margeada por fibras achatadas e rígidas.




FLORES pequenas e amarelas, reunidas em cachos de 35-52 cm de comprimento, distribuídos por entre as folhas, ramificado em 34-78 hastes de 20-35 cm de comprimento cada, e protegido por uma grande folha de textura lenhosa de cerca de 1 m de comprimento. Flores femininas encerram-se como em um botão, protegendo o ovário da flor. Já as masculinas são dotadas de 3 pétalas rígidas e levemente curvadas, deixando aparente os estames. A proporção de flores femininas e masculinas em um mesmo cacho é de 1:18.



FRUTO elíptico, amarelo-esverdeado e coberto por leve penugem marrom, de 2,5-3 cm de comprimento, com polpa adocicada, fibrosa e carnuda, dotado de uma única semente.



SEMENTE elíptica, marrom, de 22 mm de comprimento por 14mm de diâmetro, dotada de amêndoa esbranquiçada em seu interior na fase madura do fruto, e do “leite de ouricuri” na fase imatura do fruto.



FLORAÇÃO embora floresça e frutifique o ano todo, floresce com predominância nos meses de maio a agosto, e os frutos amadurecem entre outubro e dezembro.



USO/ÁRVORE tem potencial para cultivo no paisagismo.
USO/MADEIRA usada localmente em construções rústicas.



USO/OUTRAS UTILIDADES O palmito, o fruto e a amêndoa são comestíveis, a semente é usada no artesanato regional. Das suas folhas, são confeccionados sacolas, chapéus, vassouras, espanadores etc. Também se extrai cera das folhas para o fabrico de papel carbono, graxa para sapatos, móveis e pintura de automóveis, sendo considerada equivalente à cera da carnaubeira. Das amêndoas se extrai óleo para sabão e para proveito da culinária local. O resíduo obtido com a extração do óleo origina uma torta também comercializada, que serve como alimento para animais. Várias são as partes empregadas para fim medicinal: o ¨leite do ouricuri” é indicado para o combate de micoses, para a cicatrização de feridas e para tratamento de inflamação ocular, na forma de colírio natural; e o chá da raiz do ouricuri é indicado para o tratamento de dores na coluna vertebral.


OBTENÇÃO DE SEMENTES Os frutos devem ser coletados diretamente da árvore quando iniciam queda espontânea. Não há necessidade de despolpá-los para a semeadura. Caso o objetivo seja o armazenamento das sementes, despolpe os frutos e os deixe secar.


OBTENÇÃO DE SEMENTES Os frutos devem ser coletados diretamente da árvore quando iniciam queda espontânea. Não há necessidade de despolpá-los para a semeadura. Caso o objetivo seja o armazenamento das sementes, despolpe os frutos e os deixe secar.



PRODUÇÃO DE MUDAS Coloque o fruto, ou semente, em um canteiro contendo matéria orgânica e em ambiente bem- sombreado. A germinação é lenta, podendo demorar até um ano. Manter as mudas em ambientes sombreados por 18 meses antes do plantio em local definitivo. A exposição das mudas a pleno sol pode inibir o crescimento das plantas.

Fonte: Um pé de quê? 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Oficinas no Cheirinho de Mato: Minhocário

No minhocário com o prof. José Bezerra os alunos aprendem a importância das minhocas para o solo e sua relação com o meio ambiente. Além disso, utilizam o húmus produzido pelas minhocas como adubo na horta orgânica.



Qual é a utilidade das minhocas? 
Afofar a terra e atrair peixes para o anzol, você deve ter pensado. Certo. E errado também.

Algumas, é verdade, são tão úteis ao solo que são chamadas de arado natural. Outras, contudo, têm feito um estrago medonho em florestas dos EUA, alimentando-se de folhas e húmus que protegem o solo. E os peixes - uma pesquisa da Universidade de Edimburgo, na Escócia, apontou - estão enfastiados com as minhocas. Elas aparecem lá embaixo na preferência dos peixes, atrás das salsichas, do coração de frango e das iscas artificiais


Desde que as minhocas - esses vermes anelídeos, de corpo segmentado, parentes da sanguessuga - deram sinal de vida na face da Terra, cerca de 500 milhões de anos atrás, elas têm tido quase tantas utilidades quanto o número de suas espécies: são cerca de 4 500 classificadas até agora. As minhocas variam muito de tamanho. Na Austrália, a Megascolides australis chega a 2 metros de comprimento e faz tanto barulho que pode ser ouvida da superfície ao cavoucar túneis. Algumas não se limitam a cavar na terra. A minhoca da espécie Lumbricus terrestris, oriunda da Europa, é capaz de fazer furos em concreto, o que provoca estragos em barragens e diques.


Com minhoca se fabricam cosméticos e até drogas para a cura do câncer. E, para os menos enojados, elas têm comparecido em cardápios da China ao Pará, passando pela França. "Uma receita à base de minhoca foi vencedora num concurso de culinária em Lyon, cujo tema era o de achar formas criativas de substituir a carne de gado", diz Maria Isabel Levit, criadora de minhocas em São Roque, interior de São Paulo.


VERME MULTIUSO
A minhoca ajuda o homem em diversas áreas. Confira algumas delas
AGRICULTURA
Minhocas ajudam a decompor material orgânico, digerindo-o e transformando-o em nutrientes, que são repostos no solo. As minhocas do subsolo cavam túneis e, assim, criam passagens na terra para o ar, para a água e para as raízes das plantas. Tal coisa já era conhecida no Egito antigo. A rainha Cleópatra e seus contemporâneos a chamavam de animal sagrado, por dar fertilidade às margens do rio Nilo.


CULINÁRIA
Na China e em Taiwan, a sopa de minhocas é servida tanto em feirinhas populares quanto em restaurantes sofisticados. Tribos da Amazônia ainda hoje preparam minhocas. Na Califórnia, um concurso anual de receitas com o anelídeo é promovido por minhocultores. Qual o gosto da minhoca? "É meio adocicado, levemente terroso", diz Clive Edwards, especialista em minhocas da Universidade de Ohio, EUA.


ECOLOGIA
Minhocas têm sido usadas para transformar excremento humano dos esgotos em adubo inodoro - as fezes da minhoca não fedem. E também para limpar áreas contaminadas por produtos como o PCB, presente em plásticos e tintas. "Os túneis das minhocas oxigenam o solo, o que faz crescer a colônia de bactérias que degrada o PCB", diz Andrew Singer, da Universidade de Oxford, na Inglaterra.


FARMACÊUTICA
Cientistas japoneses conseguiram isolar da minhoca Lumbricus rubellus uma enzima chamada lumbroquinase, testada em tratamentos de câncer de próstata. Na Alemanha e na Colômbia, outras duas substâncias da minhoca estão sendo pesquisadas para a produção de antibióticos. Já na Universidade do Colorado, nos EUA, os vermes são cobaias de pesquisas sobre o envelhecimento.


GEOLOGIA
A teoria do supercontinente original, Pangea, ganhou um aliado inesperado nas minhocas. A presença da mesma espécie em pontos diversos do planeta é um ponto a favor da teoria, diz o taxonomista californiano Sam James, especialista em minhocas. "Veja as minhocas do Caribe. Elas são quase idênticas às das ilhas Fiji. Como explicar isso? Elas devem ter vindo de um mesmo lugar", diz Sam.


ARQUEOLOGIA
Foi Charles Darwin quem notou, no século 19: as minhocas enterram qualquer coisa que esteja no chão. "Foram elas as principais responsáveis por enterrar tesouros de civilizações passadas, como moedas, objetos e até construções. Os arqueólogos devem suas descobertas a elas", disse Darwin em 1881, num livro sobre minhocas que escreveu (A Formação do Solo pela Ação das Minhocas).

Fonte: Revista Superinteressante

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

MENOS EMISSÃO: Primeira usina de reciclagem de fraldas descartáveis

Ao transformar fraldas e outros produtos de higiene absorventes em novos materiais, central no Reino Unido deve evitar a emissão de 22 mil toneladas de CO2 por ano




Salvação para as mães modernas, as fraldas descartáveis se acumulam aos montes nos aterros das grandes cidades e dão "dor de cabeça" para o meio ambiente. Pensando nisso, algumas empresas pelo mundo estão buscando soluções para esse problema. É o caso da canadenseKnowaste, que inaugura hoje a primeira usina de reciclagem de fraldas descartáveis do Reino Unido.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, a instalação, que também irá reciclar produtos de higiene feminina e de incontinência para adultos, é a primeira das cinco previstas ao longo de quatro anos para o país. Especializada em reciclagem de resíduos de produtos de higiene absorventes, a empresa prevê que a nova central vai evitar a emissão de 22 mil toneladas de CO2 por ano.

Cerca de três bilhões fraldas descartáveis são usadas no Reino Unido anualmente, volume responsável por metade dos resíduos de produtos absorventes gerados no país. A maior parte disso tem como destino os aterros sanitários.

A proposta da Knowaste é recolher os produtos de higiênie absorventes usados, esterilizar o plástico e as fibras que os compõem e então transformá-los em em novos produtos, como madeira plástica, telhas e novos materiais de absorção.

Em entrevista ao site BusinessGreen, o diretor executivo da Knowaste, Aroy Brown, afirmou que com a instalação das três plantas subsequentes até 2015, o Reino Unido deve deixar de emitir 110 mil toneladas de gases de efeito estufa por ano.
Fonte:Planeta Sustentável

Oficinas no Cheirinho de Mato: O que é Rio+20?

Em junho, o Brasil sediará a Rio+20, conferência da ONU que reunirá líderes do mundo todo para discutir meios de transformar o planeta em um lugar melhor para se viver. O evento será realizado no Rio de Janeiro, 20 anos depois da Eco92, que teve como protagonista uma menina de apenas 12 anos
Severn Suzuki ficou conhecida no mundo inteiro quando discursou na Eco92, para os mais importantes líderes do planeta, na época, com apenas 12 anos
Você já deve ter lido na internet ou visto na TV que, em 2012, o Brasil será sede de uma importante conferência da ONU - Organização das Nações Unidas*: a Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável, apelidada de Rio+20*. Mas você faz ideia do que acontecerá durante esse evento? Do que ele representa para o nosso futuro? 
Entre os dias 4 e 6 de junho, líderes dos 191 países que fazem parte da ONU, além de representantes de vários setores da Organização, se reunirão para discutir como podemos transformar o planeta em um lugar melhor para viver, inclusive para as futuras gerações. Uma grande responsabilidade, não é mesmo? 

A ideia da realização dessa Conferência no Brasil foi do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, em 2007, fez a proposta para a ONU. E você sabe por que o evento recebeu o nome de Rio+20? Porque a reunião acontecerá no Rio de Janeiro, exatamente 20 anos depois de outra conferência internacional que tinha objetivos muito semelhantes: a Eco92, também promovida pela ONU, na capital fluminense, para debater meios possíveis de desenvolvimento sem desrespeitar o meio ambiente.
O evento rendeu a criação de vários documentos importantes - como a Agenda 21, a Carta da Terra e as Convenções do Clima e da Diversidade Biológica -, além de ter consagrado uma menina de - acredite! -, apenas, 12 anos.

Trata-se da pequena canadense Severn Suzuki, fundadora do movimento Eco - Organização Ambiental das Crianças, que ficou marcada na história da Eco92 ao juntar dinheiro, junto com três amigos - Michelle Quigg, Vanessa Suttie eMorgan Geisler* - para viajar para o Brasil e falar para os mais importantes líderes do planeta, na época. Em um discurso pra lá de emocionante, a menina pediu aos adultos mais respeito pelo mundo que eles deixariam para ela e suas futuras gerações. (Assista ao vídeo da apresentação de Suzuki na Eco92, no final deste texto). 

Vinte anos depois, a Rio+20 reunirá os líderes de todo o mundo para fazer um balanço do que foi feito nas últimas duas décadas e discutir novas maneiras de recuperar os estragos que já fizemos no planeta, sem deixar de progredir. Mas pensar em alternativas para diminuir o impacto da humanidade na Terra não é responsabilidade, apenas, dos governantes: é nossa também. Afinal, todas as atitudes que tomamos no dia a dia - do tempo que demoramos para escovar os dentes ao meio de transporte que escolhemos para ir à escola - afetam, de alguma maneira, o planeta e, por consequência, nossa vida. 

Por isso, no mesmo período da reunião oficial da Rio+20, o Rio de Janeiro sediará, também, a Cúpula dos Povos: um evento que contará com debates, palestras e uma porção de outras atividades, sobre os mesmos temas da Conferência da ONU, mas que serão promovidos por grupos da sociedade civil - como ONGs e empresas. 

A ideia é que todos os setores da sociedade discutam, ao mesmo tempo, maneiras de transformar o planeta em um lugar melhor para vivermos. Afinal, a união faz a força, certo? E até mesmo quem estiver de fora dessas duas reuniões pode ajudar, pensando em maneiras de diminuir seu impacto na Terra. Que tal tomar banhos mais curtos? Ou desligar a TV, enquanto usa o computador e vice-versa? Pense em atitudes que você pode adotar para melhorar o planeta em que vivemos e compartilhe com seus amigos, pais e professores - e, também, aqui, com a gente! Você pode incentivar muitas outras pessoas a fazer o mesmo... 

*Você sabia que hoje, quase vinte anos depois da Eco92, três dos quatro fundadores do movimento Eco, que juntaram dinheiro para Suzuki discursar na Conferência, continuam engajados em questões sociais e ambientais? Suzuki é ativista da fundação David Suzuki, criada pelo seu pai, e dá palestras no mundo inteiro sobre sustentabilidade. Morgan Geisler é integrante do Greenpeace e Michelle Quigg é advogada e trabalha na área de imigração, refúgio e justiça social. Legal, né?

Fonte: Débora Spitzcovsky - Edição: Mônica Nunes, Planeta Sustentável



terça-feira, 9 de agosto de 2011

Projeto Cheirinho de Mato e o ENEM

Mensagem dos professores Adriano e Helena Bonaparte do Curso FIQ:

Enquanto os outros vão ler questões do ENEM, os seus vivenciam, experimentam, aprendem. Reciclagem, sustentabilidade, problemas ambientais ... tão cobrados no ENEM , fazem parte do cotidiano de quem tem O CHEIRINHO DO MATO. Lindo seu trabalho Bezerra. Parabéns sempre!!!

Esta Mensagem foi carinhosamente postada no facebook do professor José Bezerra, no álbum de fotos do Cheirinho de Mato.

Projeto Cheirinho de Mato: Meio Ambiente e Sustentabilidade

Oficina: Horta Orgânica

Oficina: Horta Orgânica
Oficina: Fazendinha
Oficina: Horta Orgânica

Oficina: Horta Orgânica

Oficina: Viveiro de produção de mudas