segunda-feira, 30 de maio de 2011

Oficinas no Cheirinho de Mato: Reduza, Reuse e Recicle

Comece a observar tudo o que acontece ao seu redor: você vai ver que nem sempre o que é considerado 'lixo' por uma pessoa é também inútil a outra.
Em Aracaju, como em outros grandes centros urbanos, a maior parte do que é jogado no lixo poderia ser reaproveitada. Dados estatísticos indicam que cada pessoa pode chegar a produzir até mais de 1 kg de lixo por dia e que 95% da massa total dos resíduos urbanos têm um potencial significativo de aproveitamento, o que nos leva à conclusão de que apenas 5% do lixo urbano é, realmente, lixo.


Com o programa REDUZA, REUSE e RECICLE, você também pode diminuir o volume de lixo em sua casa, na sua rua e no seu trabalho. Esta é a proposta do Projeto Cheirinho de Mato, do Colégio Arquidiocesano, idealizado e coordenado pelo Prof. José Bezerra, que há 4 anos vem ensinando crianças a partir de três anos de idade a separar os resíduos, tais como papel, plástico, vidro e metal, para que possam ser reaproveitados na escola.

Para tanto, velhos monitores de computador podem virar lixeiras de coleta seletiva, ninho para galinhas, vaso para plantas, caixa de transporte de animais ou, ainda, casinhas para coelhos, gatos ou cachorros; capacetes quebrados, botas velhas e furadas podem virar jarros de plantas, assim como pneus velhos e vasilhames de água mineral quebrados. Além disso, garrafas PET podem se transformar em jardineiras e lâmpadas incandescentes em mini-jardins.


Enfim, para o educador ambiental Bezerra, nada é lixo, tudo pode ser reaproveitado, basta ter imaginação.
"Durante as oficinas de educação ambiental, nós incentivamos nas crianças hábitos e condutas de consumo ecologicamente corretos, tais como, levar sacolas tipo eco bag na hora das compras, não comprar produtos com muita embalagem, evitar impressões de papel desnecessárias, escolher papéis reciclados, comprar bebidas em garrafas recicláveis, usar lâmpadas de baixo consumo e, principalmente, cobrar dos pais essas normas de boa convivência com o planeta. Mudamos os pais através dos filhos", afirma o educador ambiental.

No projeto, os alunos são conscientizados acerca dos problemas que envolvem o meio ambiente e aprendem, durante as oficinas, a economizar água, energia, fazer coleta seletiva do lixo, plantar árvores, respeitar os seres vivos, denunciar as empresas que poluem o meio ambiente, além de cobrar dos governantes o cumprimento das leis que protegem a natureza. Tudo isso ajuda a promover uma mudança de comportamento, ao fazer com que o aluno perceba a sua integração com o meio ambiente e a responsabilidade que possui na sua conservação.

Por ser a reciclagem de vital importância para a natureza, é preciso aprender a reciclar os resíduos, a respeitar o meio ambiente e a preservar a nossa biodiversidade, pois cuidar do meio-ambiente é tarefa de todos nós.








Oficinas no Cheirinho de Mato: O que as experiências na horta orgânica proporcionam aos alunos?

A horta é um espaço onde os alunos aprendem com o professor José Bezerra técnicas de jardinagem sobre o cultivo de várias hortaliças, como couve, cebolinha, coentro, pimentão, cebola etc. Os alunos passam a conhecer os estágios de crescimento destas hortaliças, como preparar o solo, o plantio das sementes e mudas, o controle biológico das pragas, a irrigação, a colheita e o preparo das hortaliças para o consumo.



Nas Oficinas com o professor José Bezerra os alunos aprendem sobre a importância de economizar água, energia, fazer coleta seletiva do lixo, plantar árvores, respeitar os seres vivos, denunciar as empresas que poluem o meio ambiente, além de cobrar dos governantes o cumprimento das leis que protegem a natureza.



Tudo isso ajuda a promover uma mudança de comportamento, faz com que o aluno perceba a sua integração com o meio ambiente e a responsabilidade que possui na sua conservação.



Proteja suas plantas com receitas caseiras
Nada de usar veneno contra lesmas, pulgões e cochonilhas - com nossos segredinhos, as plantas ficam livres de pragas naturalmente.



7 DICAS CASEIRAS CONTRA LESMAS, MOSCAS, PULGÕES, CARACÓIS, FORMIGAS, COCHONILHAS...



1. Livre-se de lesmas e caramujos 
Eles aparecem à noite e fazem um estrago. Para combatê-los, espalhe na terra armadilhas: corte rodelas grossas de chuchu, ponha perto dos vasos à noite e retire uma hora depois... cheio de lesmas e caramujos! Outra forma de catar os danados é pôr o vaso em cima de um saco de estopa embebido em cerveja preta. Os bichos serão atraídos e ficará fácil retirá-los. 


2. Cultive ervas que repelem insetos 
Cultive manjericão, orégano, salsinha e estragão entre as plantas que você quer proteger. Essas ervas têm ação repelente. 


3. Proteja a horta das pragas voadoras 
No comércio de produtos agrícolas existem bandeirinhas azuis e amarelas com adesivo, próprias para capturar insetos voadores. 


4. Mantenha as formigas bem longe 
Primeiro, proteja as mãos com luvas descartáveis. Depois, misture 10 g de sabão de coco em pó, 5 cm de fumo de corda picado e 1 litro de água. Deixe a receita repousar durante um dia inteiro, coe para tirar os restos de fumo e pulverize a solução nas plantas para afastar formigas. Também trata folhas e flores infestadas por pulgões, lagartas e cochonilhas. 

5. Plante cravo-de-defunto por perto 
Misture 100 g de folhas e talos da flor Tagetes minuta (também conhecida como cravo-de-defunto) com 50 ml de álcool. Macere bem ou bata no liquidificador e deixe em repouso por 12 horas. Coe e misture em 2 litros de água. Pulverize semanalmente enquanto for necessário. Você também pode cultivar Tagetes minuta ao lado da horta - essa flor afasta os insetos naturalmente. 

6. Acabe com pulgões e cochonilhas 
Se a infestação for pequena e localizada, retire as pragas com a ajuda de um pincel ou uma escova de dentes. Em seguida, pulverize óleo de Neem (encontrado em lojas de jardinagem). Se puder, compre o Neem que já vem misturado com extrato de pimenta-malagueta, artemísia, óleo de alho e óleo de karanja. Dilua em água conforme a indicação na embalagem. Não se esqueça de usar luvas e máscara ao pulverizá-lo sobre as plantas - é que, apesar de ser um produto natural, o Neem pode causar alergia ou irritação na pele. 


7. Invista nas plantas carnívoras 
Plantas carnívoras se alimentam de... insetos! As da espécie nepentes são vigias ideais: papam todos os bichinhos voadores que chegarem perto. 


FAÇA UMA PODA SEGURA 
O corte de folhas e galhos é a principal porta de entrada de fungos, vírus e bactérias nas plantas 


"Band-aid" de plantas 
Depois da poda, aplique na "ferida" uma mistura de 10 g de vaselina em pasta, 1 ml de óleo de Neem e 1 pitada de canela. Essa espécie de band-aid ajuda a fechar o machucado e facilita a cicatrização






sábado, 28 de maio de 2011

Caçadora em pele de ambientalista

Por trás da máscara de protetora da fauna, a fazendeira Beatriz Rondon promovia safáris em sua fazenda, recebendo caçadores que pagavam 30 000 dólares para matar onças-pintadas.


Nota da Redação do Planeta Sustentável: No dia 23 de maio, portanto depois da publicação desta reportagem da revista Veja, a fazendeira Beatriz Rondon recebeu mais duas multas da Divisão de Proteção Ambiental do Ibama em Brasília. A primeira, de R$ 15 mil, foi aplicada por caça profissional. A segunda, de R$ 100 mil, teve como motivo os danos a Unidades de Conservação que a proprietária causou. Estas duas foram baseadas no decreto 6514 de 2008. No total, o Ibama aplicou R$ 220 mil de multas nesta operação à Fazenda Santa Sofia, que fica no pantanal do Rio Negro em Mato Grosso do Sul. 

Beatriz Rondon, dona de uma fazenda de 35 000 hectares no Pantanal de Mato Grosso do Sul, era citada como um exemplo de protetora da fauna, principalmente das onças-pintadas. Ex-presidente da Sociedade para a Defesa do Pantanal e parceira de ONGs ambientalistas como a Conservação Internacional, ela dizia defender, em suas palavras, "a natureza e a cultura pantaneiras". Na semana passada, revelou-se que a militância ecológica de Beatriz era uma farsa e que, há pelo menos quinze anos, ela ganhava muito dinheiro permitindo a caça às onças-pintadas numa fração de sua fazenda que constitui reserva privada natural estadual. Isso é crime. A lei proíbe qualquer tipo de caça em território nacional. Um vídeo entregue à Polícia Federal, em denúncia anônima, mostra que ela recebia visitantes, a maioria deles estrangeiros, que pagavam 30 000 dólares para abater onças a tiros. O pacote incluía um jato particular para levar os caçadores até o Pantanal, armas, guias especializados e estadia em pousadas, como a que fica na propriedade de Beatriz. Às vezes, ela própria atuava como guia para rastrear os animais na mata, com a ajuda de cães.



O vídeo, de quarenta minutos, ao qual VEJA teve acesso na íntegra, chama-se In the Tracks of Big Cats (Nos Rastros de Grandes Felinos). Narrado em inglês, o texto descreve "as maravilhas da caça à onça" nas terras de Beatriz e as imagens incluem cenas chocantes de felinos encurralados em árvores e mortos a espingarda. A certa altura do vídeo, Beatriz sorri quando vê uma onça morrer e diz: "É uma grande fêmea, muito bonita, e estava comendo minhas vacas aqui". Detalhe: Beatriz foi uma das beneficiadas de um programa de proteção às onças da Conservação Internacional que, até 2004, pagou a pecuaristas 200 dólares por cada rês de seus rebanhos morta pelos felinos.

O vídeo deflagrou uma operação da Polícia Federal e do Ibama que culminou com a vistoria da fazenda no último dia 5. Os agentes encontraram dois crânios de onça, dezesseis galhadas de cervo, uma pele de sucuri, nove armas e munição importada. Beatriz, que não estava no local, foi multada pelo Ibama em 105 000 reais e deve receber outra multa de 100 000 reais. A PF abriu um inquérito em que a acusa de formação de quadrilha, crime ambiental e tráfico internacional de armas de fogo. Em teoria, seria o suficiente para uma pena superior a dez anos de prisão. A falsa ambientalista, de 69 anos, é sobrinha-neta do marechal Cândido Rondon, o sertanista que no início do século passado desbravou o interior do país para construir linhas telegráficas e traçar mapas. Ele é reconhecido como protetor dos índios e da natureza. Mas pode ter sido também caçador de onças. Admite Rene Siufi, advogado de Beatriz: "É uma tradição familiar. O avô e o pai caçavam". Segundo a PF, o irmão de Beatriz também promove caçadas em outra fazenda, onde possui jaulas para manter animais vivos. Siufi alega, porém, que sua cliente não participava de safáris fazia "pelo menos dez anos".

É a segunda operação desse tipo que a PF e o Ibama promovem em menos de um ano. Há dez meses, uma escuta telefônica levou os agentes a uma fazenda em Sinop, em Mato Grosso. Na escuta, um estrangeiro pedia a um dos organizadores de safáris "uma fazenda no Pantanal que tenha onça e em que eu possa caçar". As caçadas ocorriam em reservas e fazendas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná. O grupo já tinha matado 28 onças no Brasil. Na operação, foram presas onze pessoas, incluindo quatro turistas argentinos, um paraguaio e um policial militar que participava da organização das matanças. 

Apesar de proibidos, os safáris de caça às onças são comuns no país. Diz Luciano Evaristo, diretor de proteção ambiental do Ibama: "Usa-se o pretenso turismo ecológico como fachada para as caçadas no Pantanal e na Floresta Amazônica. A atividade rende aos criminosos muito dinheiro, sem risco de punição. Mesmo se pegos em flagrante, os caçadores não passam nem um dia na cadeia, já que podem trocar a pena por serviço comunitário ou cestas básicas. As multas ambientais também são desprezadas". É muito provável que Beatriz, a caçadora de onças em pele de ambientalista, fique impune.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Professor Bezerra visita a Câmara

O professor de Educação Ambiental e o presidente da Casa, Emmanuel Nascimento vão ampliar as discussões em torno do Meio Ambiente.

Professor Bezerra conversa com Emmanuel Nascimento (Foto: Portal Infonet)

O professor de Educação Ambiental do Colégio Arquidiocesano Sagrado Coração de Jesus, José Bezerra esteve na Câmara Municipal na manhã desta segunda-feira, 23. O objetivo da visita ao presidente Emmanuel Nascimento (PT) foi se colocar a disposição na elaboração de projetos que possam contribuir com o meio ambiente.

Na ocasião, o presidente Emmanuel Nascimento solicitou que o professor José Bezerra elabore o material e retorne à Câmara para que possam discutir propostas que visem a melhoria do meio-ambiente no âmbito da capital sergipana. “A preservação do meio ambiente é de suma importância e estamos abertos às discussões com o professor José Bezerra, que possui larga experiência no assunto”, ressalta Emmanuel Nascimento.

“Nós temos várias propostas voltadas para o tráfego de carroças e principalmente para o plantio e podas de árvores na cidade. A nossa preocupação está voltada para a preservação do meio ambiente, principalmente no que se refere à política ambiental de proteção aos animais e às arvores. Viemos até a Câmara para dar um apoio na elaboração dos projetos. Tivemos uma boa recepção do presidente Emmanuel Nascimento, vamos elaborar o material e retornar para discutir”, destaca o professor e ambientalista José Bezerra.

Por Aldaci de Souza(Portal Infonet)

http://www.infonet.com.br/politica/ler.asp?id=113496&titulo=politicaeeconomia

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Professor Bezerra e projeto Cheirinho de Mato são destaque nacional

O professor José Bezerra, vencedor em Sergipe do prêmio Betinho, e o Projeto de Educação Ambiental Cheirinho de Mato, de sua autoria, são destaque no jornal Canção Nova Notícias. O repórter Rosalvo Nogueira acompanhou as turmas do Arqui Farolândia participando das Oficinas com o professor no laboratório do projeto, que é referência em educação ambiental no país.

O repórter Rosalvo Nogueira entrevistando o prof. José Bezerra


O repórter Rosalvo Nogueira entrevistando Thaisa

O repórter Rosalvo Nogueira entrevistando Aninha

O repórter Rosalvo Nogueira entrevistando Aninha e Isadora


Oficina Viveiro de Produção de Mudas

A professora Cristina e sua turminha

Oficina Fazendinha (todos os jabutis do Cheirinho de Mato são de doação)


Oficina Reciclagem

Professor de música Kleber




Ana ajudando o professor Bezerra

Oficina Minhocário

Oficina Farmácia Viva


Oficina Horta Orgânica