domingo, 24 de abril de 2011

Oficinas no Cheirinho de Mato: Programa “Que bicho é esse? Que árvore é essa?” Mangabeira


O objetivo principal do Programa desenvolvido pelo professor José Bezerra é popularizar espécies da fauna e flora nativas. Divulgar a fauna e a flora nativa é muito importante, já que conhecendo melhor nossas espécies nativas de Sergipe e também algumas da fauna brasileira ameaçadas de extinção, as pessoas terão mais consciência para protegê-las.













Árvore símbolo do Estado de Sergipe: Mangabeira

Nome científico: Hancornia speciosa Gomes

Família: Apocynaceae

Características morfológicas:

Árvore de 5-7 m de altura, de copa arredondada, dotada de seiva branca.

tronco tortuoso e ramificado, de 20-30 cm de diâmetro, revestido por uma casca áspera.

folhas simples, brilhantes, com textura de couro, de 7-10 cm de comprimento por 3-4 cm de largura, de coloração avermelhada quando novas e ao caírem.

flores brancas e perfumadas, surgem de um mesmo ponto do ramo, em cachos de 1-7 flores e de aproximadamente 6 cm de comprimento.

fruto esférico, de 2,5-6 cm de diâmetro, de casca amarela, manchada de vermelho, de polpa branca, carnosa, fibrosa, sucosa, agridoce e comestível, contendo de 2-30 sementes em meio à polpa.

semente enrugada, com a forma de disco, de 7-8 mm de diâmetro, de cor castanha.

floração ocorre entre os meses de setembro e novembro, ainda com os frutos da florada anterior na planta. Os frutos amadurecem no período novembro-janeiro.

uso/árvore pelo porte e forma da copa, pode ser utilizada na arborização de ruas estreitas.

uso/madeira leve, esponjosa, macia e fácil de trabalhar, pouco resistente e de baixa durabilidade natural. Empregada apenas para caixotaria e para lenha e carvão.

uso/outras utilidades os frutos, comestíveis, são comercializados nas feiras e industrializados na forma de sorvetes e doces, principalmente na região nordeste e na caatinga.

obtenção de sementes Colher os frutos da árvore, quando iniciarem a queda espontânea, ou recolhê-los do chão imediatamente depois. Amontoá-los em sacos plásticos durante vários dias para amolecê-los e facilitar a retirada manual das sementes. Lavá-las e, em seguida, secá-las à sombra.

produção de mudas Colocar as sementes para germinar em canteiros ou em recipientes individuais contendo substrato organo-argiloso. A emergência é lenta e a taxa de germinação é baixa. O desenvolvimento tanto das mudas, quanto das plantas no campo é lento.

Fonte: Um pé de quê?