terça-feira, 9 de agosto de 2011

Cheirinho de mato: O Macaco Guigó é o nosso Mascote

Os alunos, os pais e a comunidade acessaram o site do Colégio, conheceram o Macaco Guigó, o Ouriço Preto, a Preguiça de Coleira  e o Tamanduá Mirim, e votaram em um animal da fauna sergipana elegendo o Macaco Guigó para ser a  mascote do Projeto Cheirinho de Mato.
Guigó de Sergipe ou Macaco Guigó

Classificação Zoológica e Descrição
Família: Pitheciidae
Gênero: Callicebus
Espécie: Callicebus coimbrai
Nome Popular: guigó-de-coimbra-filho, guigó de sergipe
Tamanho do Corpo: Comprimento cabeça-corpo= 343-360mm; Comprimento cauda= 453-484mm.
Peso: 1.003-1.030g}
Descrição: fronte, coroa e orelhas negras, corpo amarelado e cauda laranja. Costeletas, bochechas, parte posterior da cabeça e nuca de coloração amarela clara. Metade anterior do dorso com padrão listrado. Este primata vive em grupos familiares parecidos com famílias humanas: pai, mãe e filhos. O pai participa intensamente na criação dos filhos. Os filhos deixam o grupo após chegar à idade adulta. Típico para guigós é o canto do grupo que avisa aos vizinhos da ocupação do território e ele pode ser ouvido a centenas de metros de distância e alimentam-se de frutas, folhas e insetos.

Em meados de 1999, com o trabalho dos Biólogos e Pesquisadores S. Kobayashi e Alfredo Langguth, foi descoberta uma nova espécie de primata, a mais recente dos últimos tempos, callicebus coimbrai, mais conhecida como macaco guigó. A espécie é encontrada em reduzidos remanescentes de mata no norte da Bahia e em Sergipe.
Atualmente o macaco guigó é considerado uma das espécies de primatas mais ameaçadas em todo o continente americano e está entre as dez espécies consideradas “criticamente em perigo” pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).
A crescente extinção do macaco vem se dando devido ao corte de madeiras, a caça e a poluição, caracterizando a destruição de seu habitat natural, reduzindo ainda mais a qualidade de seu habitat remanescente e o declínio de suas populações.

Fonte:Instituto Amuirandê



A Educação Ambiental no Projeto Cheirinho de Mato, autoria e execução do professor José Bezerra, além de tratar de assuntos relacionados à proteção e uso racional dos recursos naturais como o solo, o ar, a água, a flora e a fauna, ensina princípios e práticas que possibilitam a construção de um mundo sustentável, fazendo com que cada vez mais pessoas conheçam essas espécies e os riscos que elas correm e se disponham a tomar atitudes cotidianas para proteger nossas plantas e animais.