sábado, 12 de fevereiro de 2011

Oficinas no Cheirinho de Mato:O que os alunos aprendem com a oficina no viveiro de mudas? (parte 1)

No viveiro com o professor José Bezerra, os alunos aprendem a prepará-las, conhecem espécies de mata atlântica e caatinga e compreendem a importância desses ecossistemas. Trabalhamos com mudas de árvores nativas pela sua importância nos biomas em questão. As mudas são usadas pelos alunos em reflorestamentos de mata ciliar e atlântica. A partir das experiências no viveiro, podemos conversar com os alunos sobre práticas sociais com foco nas questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais. Desse modo, a educação ambiental ganha uma abordagem socioambiental, como a que está expressa no Programa de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente.


Durante a Oficina os alunos plantaram sementes de Árvores da Mata Atlântica como Oitizeiro e Pau Ferro.


Programa “Que bicho é esse? Que árvore é essa?” que tem como objetivo principal popularizar espécies da fauna e flora nativas. Divulgar a fauna e a flora nativa é muito importante, já que conhecendo melhor nossas espécies nativas de Sergipe e também algumas da fauna brasileira ameaçadas de extinção, as pessoas terão mais consciência para protegê-las.

Oitizeiro
Nome científico: Licania tomentosa
Ocorrência do Piauí ao norte do Espírito Santo e vale do Rio Doce em Minas Gerais
Outros nomes oiti da praia, guaili, oiti mirim, oitizeiro Características espécie que atinge altura máxima de 15 m , com tronco de 30 a 50 cm de diâmetro. Copa frondosa e as raízes não são agressivas. As folhas são simples, alternas, elípticas, alongadas, de 7 a 14 cm de comprimento por 3 a 5 cm de largura, pilosas em ambos os lados e de cor verde-clara, quando novas, tornado-se glabras, a pilosidade se destaca quando esfregamos a folha. Quando completamente formadas possuem bordas lisas, superfície lisa e brilhante, cor verde-escura e persistente durante o ano todo. As flores são pequenas e brancas, produzidas em inflorescências (cachos) e resultam na formação de grande quantidade de frutos por planta. Os frutos, quando maduros, apresentam coloração amarela. A planta produz grande quantidade de frutos de tamanho médio, polpa fina, forma ovalada, com cerca de 5 cm de comprimento e a maior parte tomada por um grande caroço bem resistente, que é a semente, envolta em massa amarela, pegajosa e fibrosa, aroma agradável e saborosa. Um Kg de sementes contém aproximadamente 84 unidades.
Habitat floresta pluvial atlântica
Propagação sementes
Madeira pesada, dura, resistente, de longa durabilidade.
Utilidade fornece ótima sombra, devido à sua copa frondosa, sendo por isso perfeita para plantio em praças, jardins, ruas e avenidas, principalmente em regiões litorâneas.
Frutos comestíveis, com amêndoas ricas em óleo e muito procurados pela fauna.
A madeira é usada para postes, estacas, dormentes e construções civis.
Indicada para reflorestamentos mistos de áreas degradadas.
Florescimento junho a agosto
Frutificação - janeiro a março


PAU FERRO

Nome científico: Caesalpinia ferrea
Ocorrência do Piauí a São Paulo
Características espécie semidecídua com 20 a 30 m de altura. Tronco cilíndrico, com casca marrom, lisa, descamante, resultando em trechos de coloração esbranquiçada, aparentando tronco de goiabeira. Folhas bipinadas, terminando em número par de folíolos. Flores com pétalas amarelas. Fruto legume indeiscente, reto, seco e de coloração marrom-escuro a negra.
Habitat - formações florestais do complexo atlântico
Propagação sementes
Madeira muito pesada, dura de longa durabilidade natural
Utilidade a madeira é usada na construção civil como vigas e caibros. Usada também, como ornamental, pela beleza de seu tronco e sua copa. Indicada para reflorestamento de áreas degradadas.
Florescimento novembro a fevereiro
Frutificação julho a setembro

Fonte: Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais


Os Temas trabalhados pelo professor José Bezerra nas Oficinas:

2011 é o Ano Internacional das Florestas

Mata Atlântica

Biodiversidade