sábado, 30 de junho de 2012

Mais 250 espécies entram na categoria de ameaçadas


Beija-flor, Foto: Prof.José Bezerra, Parque Nacional de Boa Nova - Ba
Quase 250 espécies foram acrescentadas às categorias de ameaçadas – ou seja, vulneráveis, ameaçadas e criticamente ameaçadas – na atualização deste ano da Lista Vermelha da União Internacional Para a Conservação da Natureza.
As 247 adições, que incluem 60 espécies de pássaros, levam a lista para perto de 20.000. No entanto, os dados da Lista Vermelha apenas avaliam 4 por cento das espécies conhecidas no mundo. Os cientistas não sabem o que ocorre com os outros 96 por cento.
“É imperativo expandir tanto o número como a diversidade das espécies na Lista Vermelha, para termos um entendimento claro de nosso impacto sobre o mundo natural,” disse Richard Edwards, chefe da Wildscreen, uma empresa que trabalha em conjunto com a União para divulgar a questão.
A lista deste ano inclui a adição das cobras do leste da Ásia, uma atualização sobre os pássaros e dois primatas a mais na categoria criticamente ameaçados, a mais severa antes da extinção.
Até hoje, a Lista Vermelha avaliou 63.837 espécies, incluindo quase todos os pássaros, mamíferos e anfíbios do mundo. Um quarto dos mamíferos, 13 por cento dos pássaros e uma chocante taxa de 41 por cento dos anfíbios do mundo estão no momento ameaçados de extinção. No total, 31 por cento das espécies correm este risco, informa o Mongabay.
Fonte: Planeta Urgente, Planeta Sustentável

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Campanha de Educação Ambiental

Sempre que se aproximam as festas juninas, surge, junto com elas, a preocupação com os danos causados ao meio ambiente e à saúde das pessoas, por conta do desmatamento e da fumaça, em virtude da tradição de queimar fogueiras.
Sabemos que a cultura do nosso povo deve ser preservada, mas entendemos que as pessoas precisam se conscientizar de que a queima da madeira neste período junino contribui, consideravelmente, para a destruição da mata nativa, e com o aumento do CO2 na atmosfera, causado pela fumaça, cresce o índice de doenças respiratórias, principalmente em crianças e em idosos.
Por isso, mantenham a tradição, mas sem exageros. Em vez de acenderem várias fogueiras, reúnam amigos e familiares em torno de apenas uma.

Essa Campanha de Educação Ambiental é desenvolvida há 3 anos pelo professor e ambientalista José Bezerra Neto, alerta quanto aos riscos para o meio ambiente e para a saúde.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Rio+20: Severn: “Se pudesse falar aos governantes hoje, perguntaria: ‘Vocês querem ser lembrados como os dinossauros de uma economia que está morrendo?’”

Em entrevista exclusiva ao Planeta Sustentável, a canadense Severn Suzuki, conhecida como “a menina que calou o mundo por cinco minutos” após discursar na Rio92 com apenas 12 anos, diz estar desapontada com a performance dos governantes na Rio+20, sobretudo do Brasil e do Canadá, e tem na ponta da língua o discurso que faria para os líderes globais na Conferência da ONU, caso tivesse a chance novamente: “Eu perguntaria a eles para onde acreditam estar indo, porque sinceramente não entendo. Eles querem ser lembrados como os dinossauros de uma economia que está morrendo?”.
Confira, abaixo, a entrevista completa concedida durante o evento Carta da Terra na Rio+20, promovido pela iniciativa Carta da Terra Internacional.


Há 20 anos, você fez um discurso na Rio92 que comoveu milhões de pessoas. Duas décadas depois, acredita que nos conscientizamos e progredimos rumo ao desenvolvimento sustentável?
Na semana passada, a comunidade científica global apresentou um relatório que mostra que a humanidade está exercendo tanta pressão sobre o planeta, atacando seus ecossistemas de tantas maneiras ao mesmo tempo, que a ecosfera não aguentará e sofrerá uma grande mudança, parecida com a que ocorreu na era do gelo. Apenas esse fato já nos traz a resposta: claramente, nós não fizemos a transição para a sustentabilidade que precisávamos ter feito e nos vemos presos, hoje, nos mesmos impasses dos debates de 20 anos atrás.
Claro que tiveram avanços, sobretudo na área de inovação. Agora nós sabemos para onde guiar nossas esperanças, conhecemos as soluções para nossos problemas, mas voltando à Rio92 e comparando com o que poderíamos ter feito a partir daquelas discussões, nós claramente falhamos.

Por quê? Qual foi o grande problema?
Enfrentamos uma crise governamental e isso deve ser trazido à tona na Rio+20. Quem está lutando pela causa humana, afinal? Os governos estão cada vez menos unidos para proteger o planeta. Os documentos e acordos que saíram da Rio92, se comparados com as discussões que temos hoje na Conferência da ONU, são excepcionais. O problema é que os governantes de hoje não estão dispostos a trabalhar juntos pelo futuro do planeta. Essa é a grande crise. Se eles não são capazes de se unir para o desenvolvimento sustentável, então quem fará isso? O setor empresarial está avançando no assunto e a sociedade civil está engajada de um jeito nunca visto antes – sobretudo por conta da internet e da democratização da informação. Mas, no final das contas, estão todos esperando por atitudes políticas. Esperando que os governos lhes imponham regras e digam quanto CO2 será permitido emitir, como o lixo deverá ser cuidado, onde as sacolas plásticas serão banidas. Todos esperam por atitudes de um governo que está cada vez mais distante da questão da sustentabilidade, que luta para manter o atual modelo de sociedade, mas que não vai conseguir. Chegamos em um momento em que não há opção. Ou agarramos a oportunidade que temos agora de escolher a mudança ou a mudança nos alcançará, e mudaremos para pior.

Como rumar para um modelo de desenvolvimento sustentável, nesse cenário amarrado que você acaba de descrever?
A resposta para uma transição sustentável, na verdade, é um milhão de respostas. Há um milhão de soluções, que serão diferentes em cada local. Falando como bióloga, a chave para a nossa sobrevivência e evolução é a diversidade. Enquanto sociedade, estamos limitando nossas diversidades. Tudo o que fazemos é para alcançar um modelo social, cultural e econômico que nos foi imposto e que, na verdade, está falido. A única maneira de lidar com essa crise em que nos encontramos é encontrar as pequenas várias soluções que existem mundo afora. A resposta para o futuro é agir localmente.

Enquanto canadense, como você avalia a posição do seu país na Rio+20?
Estou completamente envergonhada do meu país. Há 20 anos, o canadense Maurice Strong fez um excelente trabalho como secretário-geral da Rio92 e tínhamos diversos líderes locais compartilhando ideias e soluções inteligentes para as mudanças sustentáveis globais que precisávamos. Hoje, a posição do Canadá é egoísta. Não queremos trabalhar com ninguém, não temos uma sociedade civil engajada e nem uma delegação decente. Nosso governo não debate o assunto com a sociedade civil e recentemente pulou fora do Protocolo de Kyoto. Nós mudamos completamente nossa postura. É vergonhoso. Nesta semana, eu participei de um painel com um ministro da Nova Caladonia, uma pequena ilha do Pacífico Sul que está promovendo uma série de mudanças, em diferentes níveis, para lutar pela sobrevivência do seu território e do seu povo. Diante de tamanha mobilização, me senti envergonhada de dividir o palco com eles, representando o Canadá, um país que basicamente diz: “Nós não ligamos para mais ninguém. Nós não ligamos pra você e ou para os problemas do Pacífico Sul. Nós vamos continuar emitindo CO2 para crescer e ponto final. Vejo vocês em outra vida”.

E quanto à performance do Brasil, que é anfitrião da Conferência?
Há algumas similaridades entre Brasil e Canadá. Somos grandes países com grandes reservas de recursos naturais. Eu fico desolada quando vejo a questão de Belo Monte evoluindo e o Código Florestal afrouxando, em um país com tanta riqueza natural. Para mim, é um paradoxo. Mas, infelizmente, essa é a tendência que vemos no mundo dos governantes. Todos concordamos que os ecossistemas naturais estão com problemas sérios, mas as ações dos nossos governantes são todas para alavancar a economia, para crescer cada vez mais. Esse é o paradoxo que precisamos analisar enquanto seres racionais. Perseguimos cegamente um sistema econômico que está nos destruindo.

Se tivesse hoje a oportunidade de falar novamente a todos os líderes que participam da Conferência da ONU, o que você diria?
Eu perguntaria para onde eles acreditam que estão indo, porque sinceramente não entendo. Essa geração de líderes vai ser lembrada pelo seu legado, pelo caminho que está traçando. Sabendo isso, o que eles farão? Serão relevantes e tomarão à dianteira para fazer algo que fique gravado na história da humanidade como “o momento em que nos preocupamos e agimos”? Ou insistirão em ser os dinossauros de uma economia que está morrendo? Porque nosso modelo econômico está, claramente, morrendo e todos ficam lutando para ressuscitá-lo. Não consigo entender. Há tantos problemas com esse modelo econômico e continuamos fazendo de tudo para salvá-lo. Se tivesse a oportunidade, perguntaria a cada um deles que tipo de pessoa, que tipo de líder gostariam de ser para ficarem marcados na história da humanidade.

O que você espera para o futuro nos próximos 20 anos?
Eu falei muito sobre as mudanças do mundo nas últimas duas décadas, mas eu também mudei. Eu cresci e tenho dois filhos. Quando me tornei mãe, entendi porque o discurso de uma criança de 12 anos provocou tamanha comoção nos líderes globais. Uma das ferramentas mais poderosas do homem é o amor entre gerações. Não importa de onde são, pais sempre farão de tudo para garantir segurança e um futuro bom para seus filhos. Pela minha cria, eu tenho que ter fé de que o futuro será brilhante, de que vamos mudar o rumo dos acontecimentos e resolver o problema. Independente do desfecho escolhido pelos governantes, eu sairei da Rio+20 confiante, porque sei que a energia e o espírito de transformação que paira na cidade do Rio de Janeiro ficará. Há momentos na história em que a revolução está no ar. Acredito que vivemos um deles.

Fonte: Débora Spitzcovsky, Planeta Sustentável
Foto: Creative Commons

sábado, 9 de junho de 2012

Oficinas no Cheirinho de Mato: Meio Ambiente e Sustentabilidade

Fungos de chapéu Saiba mais sobre os cogumelos e descubra por que eles formam uma turma especial.




Os cogumelos crescem em bosques, ao pé de árvores ou sobre troncos, mas não são bichos nem plantas. Eles fazem parte de uma categoria especial de seres vivos: os fungos, que não se desenvolvem como as plantas nem como os animais.


Os cientistas calculam que existam cerca de 1,5 milhão de espécies de cogumelos no mundo, mas apenas 70 mil são conhecidas. É que não é fácil encontrá-los na natureza. 


Alguns crescem bem escondidos, outros vivem poucas horas ou se parecem com espécies já descobertas, por isso é difícil identificá-los.


A maior parte dos cogumelos vive perto de plantas de onde tiram as substâncias que precisam para ter energia. 


 Eles se espalham por meio de pontinhos chamados esporos, que são como sementes e viajam com a ajuda do vento e de insetos. Se pararem em um local favorável, germinam e dão origem a novos fungos. 


Alguns cogumelos servem como alimento para gente ou para bichos, outros ajudam na decomposição de animais, vegetais e até de lixo industrial. 


Você sabia que:
- Micorriza é uma associação mutualista não patogênica entre certos fungos do solo e as raízes da planta. A planta, através da fotossíntese, fornece energia e carbono para a sobrevivência e multiplicação dos fungos, enquanto estes absorvem nutrientes minerais e água do solo, transferindo-os para as raízes da planta, estabelecendo assim a mutualista da simbiose.


- Algumas espécies são muito perigosas porque possuem veneno. 


- O bolor é formado por alguns tipos de fungos.


- Há fungos usados na fabricação de pães e queijos.


- Os fungos são conhecidos popularmente como mofos e bolores.


- são organismos que não possuem clorofila em suas células e, portanto não realizam fotossíntese.


- As atividades dos fungos na natureza são tão necessárias para a continuidade da existência do planeta, quanto são aquelas desempenhadas pelos organismos produtores.







Fonte: Planeta Sustentável

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Oficinas no Cheirinho de Mato: Declaração Universal dos Direitos dos Animais

O Brasil e os países-membros da ONU são signatários da declaração abaixo, proclamada em uma assembléia da UNESCO em Bruxelas, Bélgica, em 27/01/1978

 

Declaração Universal dos Direitos dos Animais


Art.1o - Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência.

Art.2o - Cada animal tem direito ao respeito. O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar outros animais ou explorá-los, violando este direito. Ele tem o dever de colocar sua consciência a serviço de outros animais. Cada animal tem o direito à consideração e à proteção do homem.

Art.3o - Nenhum animal será submetido a maus-tratos e atos cruéis. Se a morte de um animal é necessária, deve ser instantânea, sem dor nem angústia.


Art.4o - Cada animal que pertence a uma espécie selvagem tem o direito de viver em seu ambiente natural terrestre, aéreo ou aquático, e tem o direito de reproduzir-se. A privação da liberdade, ainda que para fins educativos, é contrária a esse direito.

Art.5o - Cada animal pertencente a uma espécie que vive habitualmente no ambiente do homem, tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condições de vida e de liberdade que são próprias de sua espécie. Toda modificação imposta pelo homem para fins mercantis é contrária a esse direito.

Art.6o - Cada animal que o homem escolher para companheiro, tem direito a um período de vida conforme sua longevidade natural. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.


Art.7o - Cada animal que trabalha tem direito a uma razoável limitação do tempo e intensidade de trabalho, a uma alimentação adequada e ao repouso.

Art.8o - A experimentação animal que implique sofrimento físico é incompatível com os direitos dos animais, quer seja uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra. As técnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas.

Art.9o - No caso de o animal ser criado para servir de alimentação, deve ser nutrido, alojado, transportado e morto, sem que para ele resulte em ansiedade e dor.


Art.10o - Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem. A exibição dos animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Art.11o - O ato que leva à morte de um animal sem necessidade é um biocídio, ou seja, um delito contra a vida.

Art.12o - Cada ato que leva à morte um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, delito contra a espécie.


Art.13o - O animal morto deve ser tratado com respeito. As cenas de violência em que os animais são vítimas devem ser proibidas no cinema e na televisão, a menos que tenham como foco mostrar um atentado aos direitos dos animais.

Art.14o - As associações de proteção e de salvaguarda dos animais devem ter uma representação junto ao governo. Os direitos dos animais devem ser defendidos por leis, como os direitos humanos.
(Resolução aprovada pela ONU)


Fonte: Renctas (Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres)

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Oficinas no Cheirinho de Mato: Programa “Que bicho é esse? Que árvore é essa?” Árvore Umbuzeiro

 O objetivo principal do Programa desenvolvido pelo professor José Bezerra é popularizar espécies da fauna e flora nativas. Divulgar a fauna e a flora nativa é muito importante, já que conhecendo melhor nossas espécies nativas de Sergipe e também algumas da fauna brasileira ameaçadas de extinção, as pessoas terão mais consciência para protegê-las.

Árvore Umbuzeiro
O umbuzeiro ou imbuzeiro é originário dos chapadões semi-áridos do Nordeste brasileiro; nas regiões do Agreste (Piauí), Cariris (Paraíba), Caatinga (Pernambuco e Bahia) a planta encontrou boas condições para seu desenvolvimento encontrando-se, em maior número, nos Cariris Velhos, seguindo desde o Piauí à Bahia e até norte de Minas Gerais. 
Em tupi-guarani "y-mb-u", significa "árvore-que-dá-de-beber". Pela importância de suas raízes foi chamada "árvore sagrada do Sertão" por Euclides da Cunha.



Árvore Umbuzeiro, Fazenda Boa Lembrança, Paulo Afonso - Ba
NOME POPULAR
UMBU
CEBOLÃO, UMBUZEIRO, CEBOLEIRO, BELA-SOMBRA, IMBU, OMBU, MARIA-MOLE, PEÚDO, FIGUEIRA

NOME CIENTÍFICO
Phytolacca dioica L.

FAMÍLIA
Phytolaccaceae

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS:
ÁRVORE de 15-25 m de altura.

TRONCO intumescido na base, de 80-160 cm de diâmetro, podendo chegar à 4 m de diâmetro.

Flores
FOLHAS simples, com a consistência do couro, de 20-30 cm de comprimento.

FLORES pequenas, alvas, de muitos estames e de 5 verdes sépalas, agrupadas na ponta dos ramos, de até 15 cm de comprimento.

FRUTO com 10 reentrâncias, de casca amarela a preta, de polpa macia e suculenta, de 3-7 mm de comprimento e sustentado em cachos.

SEMENTE pequena, brilhante e cinza-escura.

FLORAÇÃO ocorre durante os meses de setembro-novembro. Os frutos amadurecem nos meses de janeiro-fevereiro.


Fruto e folhas
 USO/ÁRVORE ornamental, proporciona excelente sombra e, também, descanso para tropeiros.

USO/MADEIRA leve, macia e muito porosa, de baixíssima resistência ao apodrecimento. Sem nenhuma aplicação prática.

USO/OUTRAS UTILIDADES os frutos, comestíveis, são apreciados por pássaros e por pessoas da zona rural. O tronco aloja esconderijos naturais, no “oco do umbu”.

OBTENÇÃO DE SEMENTES Colha os frutos diretamente da árvore, assim que iniciarem a queda espontânea, ou recolher os cachos do chão logo depois. Deixe-os em repouso por alguns dias até que se inicie a decomposição, em seguida despolpe-os em água corrente e dentro de uma peneira fina e retire as sementes. Após uma rápida secagem, as sementes estão prontas para a semeadura.

PRODUÇÃO DE MUDAS Coloque as sementes para germinar tão logo sejam colhidos, em canteiros semi-sombreados, contendo substrato organo-argiloso. Melhor irrigar 2 vezes ao dia. A emergência ocorre em 8-16 dias e a taxa de germinação é superior a 90%. Transplantar as mudas para embalagens individuais quando atingirem 4-5 cm de altura. Em menos de 4 meses ficarão prontas para o plantio em local definitivo. O desenvolvimento das plantas no campo é bastante rápido, alcançando facilmente 4-5 m de altura aos 2 anos.

Fonte: Um Pé de quêhttp://www.brasilescola.com/brasil/caatinga.htm e Google imagens

terça-feira, 5 de junho de 2012

Oficinas no Cheirinho de Mato: Os Princípios da Carta da Terra para Crianças


No Cheirinho de Mato todo dia é dia do Meio Ambiente

 

Os Princípios da Carta da Terra para Crianças


Mas o que é a Carta da Terra? Documento idealizado pela ONU em 1987 para defender a sustentabilidade, a paz e a justiça socioeconômica recebe apoio de milhares de organizações do mundo todo.



1   . Conheça e proteja as pessoas, animais e plantas! Tenha respeito pelo modo como as plantas, animais e pessoas vivem (mesmo que lhe pareça estranho ou diferente), peça que todos tenham proteção, lute contra a matança indiscriminada de animais e cuide das plantas.


2 . Sempre respeite essas três coisas: a vida de todo e qualquer ser vivo, os direitos das pessoas e o bem-estar de todos os seres vivos.


3 . Utilize com cuidado o que a natureza nos oferece: água, terra, ar... E defenda a ideia de que todos têm direito a esses bens naturais.


4 . Mantenha limpo o lugar onde você vive! Economize água, jogue lixo no lixo, procure manter todas as suas coisas em ordem, separe o lixo seco do orgânico e adote a ideia dos “três erres”: reduzir, reutilizar e reciclar.


5. Aprenda mais sobre o lugar em que você vive! Sobre os seres vivos que fazem parte da sua comunidade e dos que vivem em outros lugares do planeta. Conheça e valorize o lugar onde vive e compartilhe com outros o que você sabe.


6. Todo mundo deve ter o que necessita para viver! Não deve existir miséria!Procure desejar ter somente o que realmente precisa. Aprenda a compartilhar o que tem e defenda sempre a ideia de que todos devem ter o que necessitam para viver com dignidade. Todas as crianças devem ter acesso à escola e as pessoas necessitadas devem ser aquelas a quem nós devemos ajudar mais.


7. Todas as crianças são igualmente importantes! Todas elas devem aprender e crescer juntas e as mulheres têm os mesmos direitos que os homens.


8. Sempre defenda a ideia de que qualquer criança – menino ou menina; de família rica ou pobre; negra, branca ou de qualquer outra cor; deste ou de outros países; que fale nossa língua ou não; cristã, muçulmana, de qualquer outra religião ou mesmo as que não têm religião – tenha comida, casa, família, escola, amigos, brinquedos, alegria e, se estiverem doentes, médico e medicamentos.
  

9. Diga sim à paz e não à guerra! Procure viver em harmonia com todo mundo, ajude as pessoas que estão a sua volta e ofereça a elas a sua amizade. Colabore para que mais pessoas apreciem as coisas boas e bonitas do nosso planeta e cuide e ame as outras pessoas, animais e plantas em casa, na escola e na sua comunidade ou cidade. É preciso empenhar-se para que o Homem não faça guerras novamente, nem produza mais armas. Devemos nos esforçar para que haja paz em todo o mundo. É preciso que todos se entendam e de ajudem mutuamente.


10. Estude, dando especial atenção para aquelas coisas que o ajudarão a conviver melhor com as outras pessoas e com nosso planeta! Quanto melhor se educar, melhor saberá viver. Utilize os meios de comunicação para lhe ajudar a compreender as dificuldades e problemas que as pessoas ao redor do mundo enfrentam. Estude com maior interesse os assuntos que lhe ajudem a ser uma pessoa melhor e a buscar alternativas para tornar o mundo um lugar melhor de se viver.

Fonte: Carta da Terra