Acreditando no poder das pequenas mudanças gerarem
grandes resultados, o projeto Cheirinho de Mato do Arquidiocesano durante 2013, o Ano Internacional da Cooperação pela Água, continuará desenvolvendo a Coleta
Seletiva, a Campanha de Economia de Água, a Campanha de Economia de Energia, a
Campanha de Incentivo ao Uso de Eco bag, Canecas e ou Garrafas (squeeze). Sempre
com o intuito de cultivar nos seus alunos, professores e colaboradores novos
hábitos voltados para a preservação e o uso adequado dos recursos naturais.
O Projeto de Educação Ambiental Cheirinho de Mato, iniciado em março de 2006, tem a autoria do professor de Educação Ambiental e Biologia José Bezerra Neto. Trabalha a educação ambiental na escola e na residência do aluno, para formar defensores do meio ambiente.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
sábado, 29 de dezembro de 2012
Sustentabilidade: Conheça Selos e Certificações Conscientes
O consumidor deve ficar atento para distinguir entre uma certificação conferida por um organismo independente e os selos autodeclaratórios, que são colocados nos produtos pelos próprios fabricantes.
Fontes:Orgânico Brasil, Inmetro, Procel, FSC, Fairtrade, ABNT,Pacto Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
2013 é o Ano da Cooperação pela Água
Você sabia que cerca de 11% da população do planeta não tem acesso à água potável e 37% das pessoas vivem sem esgoto? Todos nós podemos fazer nossa parte para mudar essa realidade. Por isso, a ONU proclamou 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água
70% da Terra é constituída por água, mas apenas pouco mais de 2% do recurso está disponível na superfície do planeta para ser usado pelo homem. Você acha pouco? Pois não é! De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a quantidade seria mais do que suficiente para que toda a população do planeta vivesse de forma digna, se não houvesse tanto desperdício e poluição do recurso no mundo.
O grande problema é que o homem não sabe usar a água. Cada um de nós precisa de, mais ou menos, 50 litros por dia para, entre outras coisas, tomar banho, escovar os dentes, beber e dar descarga, garantindo, assim, nosso bem-estar e higiene. Mas a verdade é que utilizamos muito mais do que isso: um canadense, por exemplo, consome cerca de 600 litros de água por dia e um brasileiro, 187.
A questão é lógica: se usamos mais água do que poderíamos, alguém, em algum lugar do mundo, vai ter menos do que precisa, certo? E é exatamente o que acontece: infelizmente, cerca de 11% da população do planeta - o que representa, mais ou menos, 783 milhões de pessoas - não tem acesso à água potável e 37% das pessoas moram em lugares onde não há esgoto. Já pensou em viver sem ter água para matar a sede ou tomar banho ou em não ter onde fazer suas necessidades?
Ninguém deveria ter que passar por isso e, para tentar mudar essa realidade, a ONU proclamou 2013 como oAno Internacional da Cooperação pela Água. A ideia é divulgar mundo afora os dados a respeito do uso, desperdício e poluição da água para sensibilizar o maior número possível de pessoas para a causa.
Nessa missão, a Organização contará com a ajuda de uma figura muito especial: o Goccia, que foi eleito omascote da iniciativa. Que tal dar uma força para essa simpática gotinha e também espalhar por aí a importância de usarmos a água com sabedoria no nosso dia a dia? Ah, e não esqueça de fazer a sua parte e também economizar o recurso. Contamos com você!
O público ainda pode ajudar a escolher o slogan do Ano da Água. Quer saber como? Leia: Vote no slogan do Ano da Cooperação pela Água.
Fonte:Débora Spitzcovsky, Planeta Sustentável.
Fonte:Débora Spitzcovsky, Planeta Sustentável.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Sustentabilidade: Plante Árvore Nativa
Todo dia é um bom dia para você fazer a sua parte.
Plante uma árvore nativa.
Aqui estão alguns dos motivos para você plantar não uma, mas várias árvores, e ajudar a natureza!
Regularidade do clima;
Redução da poluição atmosférica;
Redução da velocidade dos ventos;
Melhoria das condições acústicas;
Melhoria do ciclo hidrológico (melhor regularidade de chuvas);
Melhoria das condições do solo urbano;
Melhoria em opções de recreação e lazer em parques, praças e jardins valorização dos imóveis;
Embelezamento das cidades;
Aumento da diversidade e quantidade da fauna nas cidades, especialmente de pássaros, as árvores nas cidades são habitat para inúmeras espécies de aves.
Árvore Angelim
Nome popular: Angelim de morcego, Angelim amargoso, Angelim pedra, Angelim do campo
Nome cientifico: Andira anthelmia
Família: Fabaceae
Faboideae
Características
Morfológicas
Árvore: médio porte, 14 a 18
metros de altura.
Tronco de 60-90 cm de
diâmetro.
Folhas imparipinadas,
folíolos de 10 cm
Flores com belíssima
floração entre roxo e rosa, que dura poucos dias.
Fruto redondo, 4 a 6 cm
diâmetro, verde e duro, mesmo quando maduro.
Semente redonda, 3 a 5 cm
diâmetro.
Floração e
frutificação: Floresce em Julho a
Agosto, os frutos permanecem na arvore muitos meses, caindo um pouco antes da
floração.
Uso Árvore própria para arborização urbana.
Importante na produção de mel.
Os frutos são atrativos para os animais, como
mamíferos terrestres e morcegos.
Ocorrência é encontrada normalmente na Mata Atlântica.
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sábado, 8 de dezembro de 2012
O Projeto Cheirinho de Mato no Programa Viva Mais da TV Atalaia
O Projeto de Educação
Ambiental Cheirinho de Mato, do Colégio Arquidiocesano, foi destaque no
Programa Viva Mais da TV Atalaia. A jornalista Karine Andrade conversou com os
alunos que participavam de uma oficina sobre Árvores Nativas com o professor José
Bezerra no laboratório do projeto, que é referência em educação ambiental no
país.
Oficina Árvores Nativas |
O projeto Cheirinho do
Mato tem a proposta de integrar crianças, jovens e adultos e conscientizá-los
sobre a necessidade de mudar determinadas posturas diante do meio ambiente. O
trabalho atinge também universidades, escolas públicas e particulares, através
de oficinas e aulas de campo.
Fotos da entrevista:
Alunos plantando Árvore Nativa Angelim |
Alunos plantando a Árvore Nativa Pau Ferro |
O professor José Bezerra explicando a importância da Árvore Nativa |
A jornalista Karine Andrade entrevistando os alunos |
A equipe técnica do Programa Viva Mais, a turminha da professora Nailde Lemos, a coordenadora Carisse Cardoso e o prof. José Bezerra. |
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sustentabilidade,
todo dia é dia da Árvore
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Oficinas no Cheirinho de Mato: Programa “Que bicho é esse? Que árvore é essa?” Bicho: Gambá
Caçar, Comercializar ou manter animais silvestres em cativeiro é CRIME.
Gambá
ORDEM: Didelphimorphia
FAMÍLIA: Didelphidae
NOME POPULAR: Gambá
NOME EM INGLÊS: Opossum
NOME CIENTÍFICO: Didelphis sp
DISTRIB. GEOGRÁFICA: Sudeste do Canadá ao sul da Argentina
HÁBITOS ALIMENTARES: Onívoro
REPRODUÇÃO: Gestação de 12 a 14 dias
PERÍODO DE VIDA: de 2 a 4 anos
HABITAT: Floresta
HÁBITOS ALIMENTARES: Onívoro
REPRODUÇÃO: Gestação de 12 a 14 dias
PERÍODO DE VIDA: de 2 a 4 anos
HABITAT: Floresta
O gambá possui um líquido fétido produzido por glândulas odoríferas que é utilizado como meio de defesa quando perturbado. Outra estratégia para escapar dos perigos é o comportamento de fingir-se de morto até que o atacante desista. Alguns gambás são imunes ao veneno de serpentes, incluindo as jararacas, cascavéis e corais, podendo atacá-las e ingeri-las. A maioria das espécies possui hábitos noturnos e uma dieta onívora, que pode incluir frutos, artrópodes, nectar e pequenos vertebrados.
Estes marsupiais podem pesar até 3Kg. Apresentam garras em todos os dedos, exceto no dedo opositor das patas posteriores usado para agarrar e escalar galhos. Apresentam vibrissas (pelos sensoriais) bastantes desenvolvidas. A cauda é geralmente longa e preênsil.
A fêmea possui uma bolsa marsupial, onde se alojam os filhotes que nascem prematuros após um curto período de gestação, e ficam fixos as mamas até completarem seu desenvolvimento. Os filhotes mais velhos podem ser transportados nas costas da mãe. Além das áreas de mata que habitam, ocorre também em regiões próximas a habitações humanas, entrando em chácaras, quintais... e até mesmo sobrevive em grandes centros urbanos. São ainda confundidos por vezes com o cangambá ou zorrilho, mas, apesar de algumas semelhanças, este não é um marsupial, mas sim um carnívoro da família Mephitidae, também possuidor de glândulas capazes de lançar um forte odor como defesa. Nem parentes próximos eles são.
As espécies de marsupiais são importantes na dinâmica das comunidades da mata atlântica. Alguns desses animais, como o gambá (Didelphis aurita), a cuíca-lanosa (Caluromys philander) e a cuíca (Micoureus travassosi), são eficientes dispersores de sementes. O gambá pode até atuar como controlador das populações de roedores silvestres.
Fonte: Zoológico de São Paulo
Fotos:Prof. José Bezerra Neto
Fotos:Prof. José Bezerra Neto
IMPORTANTE:
A mãe desses belíssimos filhotes foi morta a pedradas e dos 9 (nove) filhotes apenas 2 (dois) sobreviveram e foram devolvidos ao seu ambiente.
Caçar, Comercializar ou manter animais silvestres em cativeiro é CRIME.
domingo, 2 de dezembro de 2012
Sustentabilidade: Consumo infantil não é brincadeira
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) acaba de lançar uma cartilha muito interessante sobre consumo sustentável voltada para o aprendizado das crianças. Chama-seConsumismo infantil: na contramão da sustentabilidade, é fartamente ilustrada e tem uma linguagem leve e didática. Mesmo publicado praticamente no final do ano letivo, o material deve ser muito e útil para educadores e também para os pais. De qualquer forma, o MMA, junto com o Ministério da Educação e a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) prometem distribuir quase 100 mil cartilhas em todo o país, no início de 2013. Mas você pode fazer o download gratuito, no final deste post. Quem sabe sirva até para publicitários e marqueteiros inteligentes e sensíveis, já que o público infantil tem sido alvo preferido e fácil da propaganda nos últimos anos.
Além de apresentar formas mais adequadas de abordar a criançada na hora de falar do assunto, a cartilha também traz dados preocupantes. Um deles é uma pesquisa realizada com menores delinquentes internados na Fundação Casa São Paulo, dando conta de que o acesso rápido ao consumo, independência e prestígio é o grande combustível que induz aos delitos.
O texto – preparado sob orientação do Instituto Alana, que se dedica às alternativas para garantir os direitos das crianças – parte do princípio de que ninguém nasce consumista: o consumismo é hábito adquirido e traz problemas para a sustentabilidade. Aborda temas como os perigos dos excessos, como o do consumo de alimentos industrializados – com consequente aumento da obesidade infantil – e no tempo gasto pelos jovens diante do aparelho de TV que despeja informação de incentivo ao consumo desenfreado. Segundo o Ibope, são mais de 5 (cinco!) horas diárias.
A publicação é uma boa oportunidade para perceber que não adianta apenas ensinar seu aluno ou seu filho a apagar a luz quando sair da sala ou escovar os dentes com a torneira fechada. Ele também deve ser educado para entender que os produtos de que dispõe no seu cotidiano – grande parte deles supérfluos e dispensáveis – consomem recursos naturais que precisam ser preservados.
Por outro lado, a família e a escola também devem mostrar ao jovem exemplos práticos de que estão fazendo a sua parte ao aderir ao consumo consciente. Talvez esse seja o capítulo mais complicado da história.
Fonte: Planeta Sustentável, Afonso Capelas Jr.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Que Bicho é esse? Que Árvore é essa? Bicho:Urubu
A maneira
como nos relacionamos com o meio ambiente define a nossa qualidade de vida. Pensando
nisso o Projeto Cheirinho de Mato implantou o Programa Que Bicho é esse? Que Árvore é essa?
que tem como objetivo principal popularizar espécies da fauna e flora nativa.
Esses animais e árvores, na sua maioria, são pouco conhecidos e os livros
didáticos, via de regra, não têm o hábito de divulgá-los, dando preferência a
girafa, elefante, tigres ou leões que são animais de outros países. Divulgar a
fauna e flora nativa é muito importante, já que conhecendo melhor nossas
espécies nativas de Sergipe, também algumas da fauna brasileira ameaçadas de
extinção as pessoas terão mais consciência para protegê-las.
Saiba mais: Urubu não sabe caçar
Ao contrário das aves de rapina, como as águias, o
urubu tem garras tão pequenas que não servem para caçar. Por isso, ele precisa
comer animais atacados e mortos por outros predadores.
NA HORA DA FOME
Isso não quer dizer que ele não
goste de comida fresca. Ao avistar ninhos descuidados, ele não hesita em comer
os filhotes ou os ovos. Se faltar carne fresca ou podre, ele sai em busca de
sementes e frutas.
COMIDA À VISTA
Para encontrar a refeição, os urubus contam com olfato e visão apurados.
São capazes de ver um bicho morto a 3 mil metros de altura e de sentir o cheiro
da carniça a 50 quilômetros de distância. Aí, ficam voando em círculos e
planando até terem certeza de que o local está seguro para pousarem e se
alimentarem com calma! O hábito de comer carniça pode ser bem nojento, mas é importante
para a natureza. Ao ingerir restos de outros bichos, ele elimina do meio
ambiente a matéria orgânica em decomposição e ajuda a evitar doenças em
humanos.
AVE FAXINEIRA
Os urubus vivem até 16 anos e podem ser encontrados em florestas e desertos
de quase todo o mundo. Hoje eles também moram nas cidades e, com certeza, você
já deve ter visto um voando por aí. Nesses locais, eles fuçam o lixo e comem
restos de comida. E, em vez de árvores, constroem o ninho no alto dos
prédios.
BICHO ESQUISITO
Como não consegue transpirar, o urubu usa uma estratégia bem nojenta para
evitar que a temperatura do corpo suba muito. Ele faz coco e xixi nas próprias
penas (eca!). O cheiro fedorento também ajuda a afastar os predadores. Quando
estão no chão e se sentem ameaçados, eles vomitam para perder peso e alçar voo
mais rápido!
VOCÊ SABIA QUE…
…o urubu é mais limpo do que um rato e não transmite doenças? O suco
gástrico da ave é tão forte, que mata todas as bactérias dos alimentos podres
que ele come.
... este bicho tem um hábito bem esquisito para arrumar namorada? O macho
vomita o que come e dá à fêmea para provar que gosta muito dela!
... os urubus não têm penas na cabeça? Do contrário, elas ficariam sujas de
sangue e atrairiam insetos, causando doenças no animal.
Consultoria: Guilherme Domenichelli, biólogo, apresentador dos programas Como
cuidar do seu Melhor Amigo e Passei Animal (TV Rá Tim Bum) e autor do livro
Girafa tem Torcicolo?
Fonte: Shirley Paradizo, Revista
Recreio.
Foto: Baixaki
domingo, 18 de novembro de 2012
Animais e Plantas: Todo cuidado com as espécies invasoras é pouco!
Muitos bichos e
plantas nascem em um lugar, mas acabam indo para outro. E, quando chegam a
novas regiões, querem dominá-las e podem até levar as espécies nativas à
extinção. Todos devem ficar atentos para não aumentar o problema
Espécies nativas são todos os exemplares
animais e vegetais que se desenvolveram e evoluíram num certo ambiente. A Mata
Atlântica, por exemplo, é composta por espécies que têm milhões de anos de
evolução num mesmo local, por isso, chegaram a um equilíbrio, ou seja,
aprenderam a compartilhar recursos disponíveis como espaço, água e nutrientes
do solo. Ninguém briga por causa disso.
Já
as espécies exóticas (invasoras) funcionam de forma bem
diferente. Elas são naturais de uma região, mas passam a viver em outra por
diversos motivos que veremos a seguir e causam desequilíbrios e queda na biodiversidade. “O problema é que elas não vêm para conviver,
mas para dominar”, diz Sílvia Ziller, doutora em Conservação da Natureza e
diretora-executiva e fundadora doInstituto Hórus de Desenvolvimento e
Conservação Ambiental.
Eles passam de um local para o outro principalmente por causa do comércio global e do transporte de espécies de um canto para outro dentro do mesmo país. A goiabeira é nativa do México e da América Central, mas é encontrada em abundância no noroeste do Paraná, no Brasil. Mesmo as espécies brasileiras podem causar problemas porque se tornam exóticas quando não pertencem ao ambiente em que estão. É o caso do sagui, típico no nordeste, mas que constitui população expressiva em São Paulo e no Rio de Janeiro por causa do tráfico de animais. Os macaquinhos também são encontrados em Florianópolis e Curitiba onde comem ovos, pássaros e destroem os ninhos, além de se reproduzirem em grandes quantidades.
As
plantas ornamentais, usadas para enfeitar jardins e casas, representam boa
parte desse movimento de seres vivos que invadem novos ambientes: uma a cada
quatro unidades é uma planta ornamental que alguém achou bonito e resolveu
levar para casa e cultivar ou vender.
As
espécies nativas são naturalmente suscetíveis a doenças locais e a outras
condições que estabelecem equilíbrio. Por exemplo, se uma árvore produz muitas
sementes, existem muitos bichinhos que as comem e mantém tudo no devido lugar.
O mesmo não acontece com o que é original de outros lugares e, ao chegar em
ambientes novos e fazer dele sua nova casa, não tem inimigos naturais, por
isso, cresce muito facilmente. Esses animais e plantas são considerados
invasores porque se reproduzem mais do que as espécies nativas e são agressivos
a ponto de expulsar essas espécies que estavam ali há muito tempo.
Mas
não precisa pensar que os tais invasores são bichos feiosos, com unhas afiadas
e a cara de mau. É grande a variedade que engloba até mesmo flores, cachorros e
gatos fofinhos. Quando seus donos não desistem de cuidar desses animais
domésticos e os abandonam na rua, eles passam a caçar lagartixas e passarinhos
que vão desaparecendo do local. E como ficam os outros bichos que também se
alimentavam deles?
Tartaruga Tigre d'água: bonitinha, mas invasora |
“As
pessoas nunca devem soltar animais de estimação na natureza. Eles devem ir para
o zoológico, voltar para o pet shop ou serem doados para alguém que goste e
cuide do bichinho”, explica Sílvia. Uma espécie invasora bem comum é uma
tartaruguinha conhecida como Tigre d’água (ela ilustra esta reportagem),
natural dos Estados Unidos, mas muito encontrada por aqui.Em geral, ela é vendida bem pequena, com 5 centímetros, mas cresce, atinge
cerca de 25 centímetros e não cabe mais no aquário. Aí as pessoas soltam o
animal na água. “Trata-se de um grande competidor de espécies nativas que causa
danos ao meio ambiente”.
COMO VOCÊ PODE AJUDAR
O primeiro passo, que vem antes da recomendação de não soltar os bichinhos na natureza e nas ruas, é escolher melhor quais espécies serão introduzidas e disseminadas em determinada região. Uma ferramenta que irá ajudar a combater esse problema está sendo desenvolvida pelo Ministério do Meio Ambiente, uma análise de risco que será inserida em um programa nacional para conter essas pragas.
O primeiro passo, que vem antes da recomendação de não soltar os bichinhos na natureza e nas ruas, é escolher melhor quais espécies serão introduzidas e disseminadas em determinada região. Uma ferramenta que irá ajudar a combater esse problema está sendo desenvolvida pelo Ministério do Meio Ambiente, uma análise de risco que será inserida em um programa nacional para conter essas pragas.
Outras
medidas são a educação e a informação pública para as pessoas saberem que esses
problemas existem e que a grande contribuição é não ajudar a espalhar tais
espécies em locais impróprios. “Mesmo nos cursos de Biologia, os estudantes têm
pouca informação sobre o assunto. Então, muita gente acaba plantando coisa
errada e devolvendo animais para a natureza de maneira inadequada por falta de
informação”, conta Sílvia.
De acordo com a pesquisadora, as espécies invasoras
têm principal impacto negativo na biodiversidade, mas também prejudicam a saúde
humana, a cultura e a economia. “Estima-se que, em termos mundiais, os
prejuízos agrícola, de saúde e no meio ambiente sejam de US$5 trilhões, ou
seja, 5% do PIB - Produto Interno Bruto (a soma da riqueza de um país)
mundial”.
Fonte: Manoella Oliveira,
Planeta Sustentável, foto da tartaruga: Rafael Campos.
Fotos: Oficias no Projeto
Cheirinho de Mato com o prof. José Bezerra.
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viveiro de mudas
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
O Macaco Guigó
A Educação Ambiental no Projeto Cheirinho de Mato, autoria e execução do professor José Bezerra, além de tratar de assuntos relacionados à proteção e uso racional dos recursos naturais como o solo, o ar, a água, a flora e a fauna, ensina princípios e práticas que possibilitam a construção de um mundo sustentável, fazendo com que cada vez mais pessoas conheçam essas espécies e os riscos que elas correm e se disponham a tomar atitudes cotidianas para proteger nossas plantas e animais.
O Macaco Guigó, animal da fauna sergipana é a mascote do Projeto Cheirinho de Mato.
Guigó de Sergipe ou Macaco Guigó
Classificação Zoológica e Descrição
Família: Pitheciidae
Gênero: Callicebus
Espécie: Callicebus coimbrai
Nome Popular: guigó-de-coimbra-filho, guigó de sergipe
Tamanho do Corpo: Comprimento cabeça-corpo= 343-360mm; Comprimento cauda= 453-484mm.
Peso: 1.003-1.030g}
Família: Pitheciidae
Gênero: Callicebus
Espécie: Callicebus coimbrai
Nome Popular: guigó-de-coimbra-filho, guigó de sergipe
Tamanho do Corpo: Comprimento cabeça-corpo= 343-360mm; Comprimento cauda= 453-484mm.
Peso: 1.003-1.030g}
Descrição: fronte, coroa e orelhas negras, corpo amarelado e cauda laranja. Costeletas, bochechas, parte posterior da cabeça e nuca de coloração amarela clara. Metade anterior do dorso com padrão listrado. Este primata vive em grupos familiares parecidos com famílias humanas: pai, mãe e filhos. O pai participa intensamente na criação dos filhos. Os filhos deixam o grupo após chegar à idade adulta. Típico para guigós é o canto do grupo que avisa aos vizinhos da ocupação do território e ele pode ser ouvido a centenas de metros de distância e alimentam-se de frutas, folhas e insetos.
Em meados de 1999, com o trabalho dos Biólogos e Pesquisadores S. Kobayashi e Alfredo Langguth, foi descoberta uma nova espécie de primata, a mais recente dos últimos tempos, callicebus coimbrai, mais conhecida como macaco guigó. A espécie é encontrada em reduzidos remanescentes de mata no norte da Bahia e em Sergipe.
Atualmente o macaco guigó é considerado uma das espécies de primatas mais ameaçadas em todo o continente americano e está entre as dez espécies consideradas “criticamente em perigo” pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).
A crescente extinção do macaco vem se dando devido ao corte de madeiras, a caça e a poluição, caracterizando a destruição de seu habitat natural, reduzindo ainda mais a qualidade de seu habitat remanescente e o declínio de suas populações.
A crescente extinção do macaco vem se dando devido ao corte de madeiras, a caça e a poluição, caracterizando a destruição de seu habitat natural, reduzindo ainda mais a qualidade de seu habitat remanescente e o declínio de suas populações.
Fonte:Instituto Amuirandê
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Aconteceu: PROFESSOR JOSÉ BEZERRA RECEBE HOMENAGEM DA SOMESE
O professor de biologia e educação ambiental do Arquidiocesano José Bezerra, recebeu o Título de “Plantador de Sonhos”, homenagem concedida pela Academia Sergipana de Medicina, Academia Sergipana de Letras, Lions Club, Maçonaria, Rotary Club, Sociedade Médica de Sergipe, Jornal da Cidade, Portal Infonet e Instituto de Oncologia San Giovanni, em reconhecimento por suas diversas iniciativas na área de educação ambiental. A homenagem aconteceu durante a solenidade em comemoração ao dia da árvore onde foi proferida palestra pelo médico William Soares, sobre o tema “Canário numa mina de carvão”. Também foram homenageados Carlos Alberto Nogueira Soares, Vera Lúcia Chagas Soares, Lúcio Prado e Osmário Santos. Merecida homenagem ao “Plantador de Sonhos” José Bezerra.
Palestra Dia da Árvore - Canário Numa Mina de Carvão, proferida pelo Dr. William Soares.
|
Auditório da Sociedade Médica de Sergipe |
O diretor fundador do Arquidiocesano, Monsenhor Carvalho e a coordenadora Neuza Pinto |
O prof. José Bezerra e o Governador do Distrito LA3 CL Talvanes Toledo |
Dr.William Soares, o Governador do Distrito LA3, Talvanes Toledo acompanhado de sua Domadora Silvia Gomes e o prof. José Bezerra. |
Dr Lucio Prado Dias e Dr.William Soares |
Dr.Lucas Maynart d Ávila Garcez, Dr. Winston Neil Alencar e José Joaquim d Ávila Melo Bezerra |
Professores José Bezerra e Iroito Leó |
Prof.José Bezerra, Osmário Santos e José Joaquim |
Prof. José Bezerra, Dr.William Soares e o Governador do Distrito LA3, Talvanes Toledo. |
O Governador do Distrito LA3, Talvanes Toledo, Dr Carlos Alberto N. Soares, Dr.William Soares e Dr.Lúcio Prado Dias |
Título “Plantador de Sonhos” |
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