quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

SOS Mata Atlântica e Projeto Cheirinho de Mato

O professor César Vieira e sua família participaram das atividades de educação ambiental

O Parque da Sementeira foi palco de diversas atividades gratuitas, destinadas ao público em geral, graças a uma exposição itinerante da Fundação SOS Mata Atlântica, que percorre o Brasil num caminhão, adaptado pela ONG, com o objetivo de levar educação e conscientização ambiental para os lugares do país onde ainda existe Mata Atlântica.

Durante os 5 dias foram realizadas palestras, oficinas, exposições fotográficas sobre a Mata Atlântica, além de exposição de réplicas de tartarugas marinhas, jogos educativos, maquetes interativas que mostram a diferença entre um território protegido pela Mata Atlântica e uma área desmatada e muitas outras atrações.

Esta foi a primeira vez que o caminhão passou pela região Nordeste do Brasil e Sergipe foi o segundo estado a recebê-lo.

Para o secretário do Meio Ambiente, Genival Nunes, a visita do projeto à cidade é importante, uma vez que pelos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica restam hoje apenas 12% de toda a mata no município. “A Mata Atlântica é o Bioma mais ameaçado do país, pois restam apenas 7% de mata original brasileira. Por isso, cada um precisa fazer sua parte para reverter o desmatamento dos seus remanescentes”, afirmou, enfatizando que o governo criou a Unidade de Conservação Refúgio Silvestre Mata do Junco, que fica em Capela e protege a Mata Atlântica e o Macaco Guigó, que é um primata ameaçado de extinção.

“Foi um dos maiores acontecimentos de Educação Ambiental de Sergipe, nunca se viu um evento de tão grande porte, participaram mais de 1200 alunos de escolas públicas e particulares, professores, coordenadores, diretores, além, da participação maciça das pessoas que frequentam o parque”, disse o educador ambiental José Bezerra.

“É fundamental que todos os estudantes venham participar e interagir nas oficinas. Nós somos parceiros participamos de todas as etapas e os nossos alunos sempre participam de ações ambientais como essas, pois, eles colocam em prática o que aprendem no Colégio”, afirma Neuza Pinto, coordenadora pedagógica do Arqui-Farolândia.

Em Aracaju, o projeto teve como parceiros o SEMARH, o EMSURB, o Instituto Amuirandê, Instituto Mamíferos Aquáticos, o Projeto Tamar ICMbio, e os Projetos ‘Cheirinho de Mato’ e o ‘Click Trilha’, estes dois últimos desenvolvidos por José Bezerra Neto, professor de Educação Ambiental do Colégio Arquidiocesano.