segunda-feira, 20 de maio de 2013

Arquidiocesano: Programa de Sustentabilidade


Coletor de Óleo de Cozinha usado no Arqui Centro
 Coleta de Óleo de Cozinha usado
O Projeto de Educação Ambiental Cheirinho de Mato, do Colégio Arquidiocesano, através do seu Programa de Sustentabilidade, possui em cada coordenação das unidades Centro e Farolândia um posto de coleta de óleo de cozinha usado, onde recebe principalmente o óleo usado nas residências dos alunos. 


Coletor de Óleo de Cozinha usado no Arqui Farolândia
Todo óleo coletado é trocado por produtos de limpeza e doado a instituições de caridade.
Entregue seu óleo usado e ajude você também a proteger o meio ambiente.

sábado, 11 de maio de 2013

DIA DAS MÃES: A melhor mãe do mundo animal

Jacaré-do-pantanal (Caiman yacare): a mãe cuida de dezenas de filhotes.
Ser mãe é uma conquista para qualquer espécie. O nascimento de um filho significa a continuação da linhagem genética da família e as fêmeas fazem de tudo para garantir a sobrevivência da prole: arranjam comida, lutam contra predadores, cuidam de filhotes de outras mães e, em casos extremos, dão a própria vida para assegurar o futuro da próxima geração. Então, quem seria a melhor mãe do mundo animal?

As emas só querem saber da parte menos trabalhosa. Várias fêmeas se reproduzem com o mesmo macho, colocam os ovos em um ninho e deixam a ninhada de até 40 filhotes aos cuidados de um pai solteiro. Elas saem para nunca mais voltar.

Já as fêmeas do jacaré-do-pantanal são superprotetoras. Colocam seus ovos em uma toca e ficam de guarda, dia após dia, pelos próximos três meses. No início da estação seca os filhotes começam uma tarefa árdua: quebrar a casca do ovo. É um trabalho extremamente difícil, e quando os pequenos conseguem sair já estão exaustos. Expostos e sozinhos, eles parecem presas fáceis para qualquer predador. Mas a mãe está sempre por perto. Ela se dirige para a toca e coloca na boca o primeiro filhote. Depois o carrega até a poça mais próxima. E repete esse ritual até que todos os jacarezinhos estejam em segurança na água.

No entanto, a jornada está apenas no começo: a estação da seca avança no Pantanal e a poça em que os jacarés se encontram pode minguar por completo. Filhotes de ninhadas diferentes são reunidos e ficam sob o cuidado de uma única fêmea. Essa mãe sabe o que fazer: é hora de procurar um lago maior.

Durante a caminhada os bebês chamam o tempo todo. Ela então para até estar certa de que todos conseguiram se reagrupar e só depois segue em direção à água. Sem a dedicação dessa fêmea, a maioria dos filhotes não iria sobreviver. O mais impressionante é que a maioria deles pertence a outras mães.

Seja cuidando da prole, fornecendo alimento, ou enfrentando condições extremas, todas as mães são importantes para seus filhos. Afinal, não estaríamos aqui se não fosse por elas.

A todas as mulheres que fazem de tudo por seus filhos desejo um feliz dia das mães.

Fonte:Fábio Paschoal, National Geographic. 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Leonardo Boff fala sobre a Sustentabilidade na Reinvenção da Educação

O filósofo e teólogo Leonardo Boff é um dos grandes destaques da Educar 2013. Com o tema “Sustentabilidade na Reinvenção da Educação na Visão de Um Apaixonado Pelo Criador e Pela Criatura”, Boff irá abordar questões referentes ao meio ambiente a importância da humanidade zelar pelo seu planeta. Como esse debate pode e deve fazer parte da escola? Para responder essa e outras dúvidas conversamos com o palestrante, eu concedeu ENTREVISTA EXCLUSIVA para a equipe do evento. Confira!

Aprender a plantar
Qual é a realidade da educação brasileira com relação ao debate sobre o meio ambiente dentro da escola? E qual é o incentivo que os alunos recebem para que tenham atitudes que prezem pela sustentabilidade?
 Mais e mais as escolas estão despertando para temáticas ligadas à ecologia. A consciência geral na sociedade é muito insuficiente e mesmo no governo, que trata esta questão como uma externalidade, vale dizer, que pode ser sacrificado em nome do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e do progresso imediato. É importante descolar o conceito de sustentabilidade daquele do desenvolvimento. Pois o tipo de desenvolvimento que temos supõe a dominação da natureza e a acumulação ilimitada. Isso é totalmente insustentável. Desenvolvimento sustentável significa atingir um crescimento econômico que seja amplamente compartilhado pela sociedade e que proteja os bens e serviços vitais do planeta. Sustentabilidade é permitir que todos os seres sejam vistos como tendo um valor em si, independentemente do uso humano, zelar para que continuem a existir e que possam ser passados às futuras gerações enriquecidos. A educação supõe transmitir um novo olhar para com a natureza e para com a Terra. Esta é mãe que nos dá tudo o que precisamos. Nossa missão é cuidar dela. Isso implica cuidar de seu sangue que é a água para que seja limpa, de sua pele que é a mancha verde, de sua respiração que é o ar que não pode ser poluído, dos solos onde vivem quintilhões de quintilhões de micro-organismos para que não sejam destruídos pelos agrotóxicos, etc.
  
Aprender sobre compostagem
 O título de sua palestra afirma que a visão a ser apresentada sobre a “Sustentabilidade na Reinvenção da Educação” será a partir dos olhos de um “apaixonado pelo criador e pela criatura”. O senhor poderia explicar em outras palavras esta afirmação?
 Ninguém se engaja pelas questões ecológicas que tem a ver com a vida, com a mãe Terra e com o futuro de nossa civilização se não for tomado pela paixão de amar, cuidar, proteger e defender essa herança sagrada que o universo ou Deus nos legaram. Não basta a razão. Ela é fria e calculista. Precisamos de coração e de afeto. Quer dizer, precisamos resgatar a razão cordial e sensível que é a sede dos valores, da ética e da espiritualidade. Ver em cada criatura a marca registrada de Deus, descobrir as mensagens que cada criatura nos quer transmitir, essa é a singularidade do ser humano, portador de consciência e de inteligência. Esta atitude de encantamento e de respeito diante de cada ser, por insignificante que possa parecer, é urgente hoje, pois maltratamos a natureza e tiramos mais dela do que ela pode repor. Esta estratégia é irresponsável e hostil à vida.

Praticar a coleta seletiva de papel, metal, plástico, vidro,  pilhas e baterias.
 Os professores estão preparados para trabalhar com os alunos questões sobre sustentabilidade?
 Ninguém está preparado porque no processo de formação dos docentes não havia ainda a preocupação ecológica. Ela surgiu mundialmente só a partir dos anos 70 quando se deu o primeiro alarme ecológico com a detectação dos limites da Terra que obrigava a propor limites ao crescimento. Hoje não temos alternativa: ou nos preparamos para um novo modo de habitar o planeta, convivendo com seus limites e com as possibilidades reduzidas dos ecossistemas ou então não teremos futuro. Já construímos uma máquina de morte que nos pode eliminar a todos e agravar profundamente o sistema-vida. Então importa que todos os saberes sejam ecologizados, quer dizer, deem a sua colaboração no sentido de limitar nosso consumismo, respeitar a capacidade de suporte dos ecossistemas e viver uma sobriedade compartilhada. Se respeitarmos a dinâmica na natureza, ela nos dará tudo o que precisamos. Mas precisamos escutar a natureza e conhecer seus mecanismos.

Coleta seletiva de óleo de cozinha usado
 Qual o papel dos pais para que os jovens e as crianças tenham atitudes responsáveis com relação ao meio ambiente e que isto não seja apenas um incentivo da escola?
 A família é fundamental para uma educação ecológica. Pois é na família que os filhos e filhas aprendem os hábitos de cuidar do lixo, da água, das plantas, de não queimar nada, de reduzir o consumo, de reusar e reciclar. Porém, mais do que tudo: é na família que se aprende a ter limites, tarefa principal dos pais. Precisamos hoje de limites na exploração da natureza, limites no consumo, limites nas relações sociais. Devemos buscar a justa medida em todas as coisas. A justa medida é o meio termo entre o mais e o menos, mas aquilo que nos satisfaz e deixa espaço para os outros. No fundo devemos aprender a ser responsáveis por tudo. Isto significa darmo-nos conta das consequências de nossos atos e de nossas palavras para que sejam construtivos e não destrutivos, para que favoreçam a continuidade da natureza, da vida e de nossa civilização. Se não tivermos responsabilidade poderemos conhecer os caminhos já percorridos pelos dinossauros que despareceram após uma grande catástrofe ecológica.

Conhecer para preservar
 Como a tecnologia pode estar inserida neste contexto? E como ela pode ser utilizada como uma ferramenta que incentive a sustentabilidade?
 Grande parte da tecnologia hoje não se orienta pela melhoria da vida, mas para o aumento dos lucros no mercado. Tudo virou commodities, tudo virou mercadoria com a qual se pode fazer dinheiro. 70% da tecnologia atual é tecnologia para fins militares. Podemos destruir toda a vida na Terra por 25 formas diferentes. Então devemos perder o fascínio pela tecnologia. Ela pode ser a grande arma de destruição coletiva. Mas ela pode nos ajudar a curar as chagas da Terra, prolongar a vida humana, tornar mais leve o fardo da existência e facilitar a comunicação entre todos. Mas ela nunca substitui a pessoa humana. Um computador ou um Ipad não estende um braço virtual e nos enxuga uma lágrima ou nos coloca a mão ao ombro para nos dar força. O ser humano solidário e amigo de outro ser humano pode. Hoje, foram desenvolvidas tecnologias que agridem menos a natureza e assim favorecem uma perspectiva ecológica. Mas o que precisamos mesmo não é de novas tecnologias, mas um novo paradigma, vale dizer, uma forma nova de nos relacionar com a Terra e a natureza de tal modo que entremos em sinergia com elas. E aí sim usaremos as tecnologias que nos ajudarão na preservação dos bens e serviços escassos da Terra.

Praticar o 3 Rs
 Qual a importância em levar este debate para um grande evento, como a Educar?
 Hoje encostamos nos limites da Terra. O aquecimento global é a forma como a Terra, superorganismo vivo (chamado Gaia) revela seu estado doentio. Daí se entende os eventos extremos de secas e enchentes, nevascas de grande magnitude e tufões devastadores. O próprio Governo americano, que sempre relutava em aceitar esse fenômeno porque atrapalhava os negócios das grandes corporações, hoje trata o aquecimento global como uma questão de segurança nacional. A educação deve introduzir os estudantes para essa nova fase da Terra e da humanidade. Se nada fizermos poderemos chegar tarde demais e seguir um caminho que nos conduz a um abismo sem volta. Não dá para seguir com uma educação alienada da situação global da Terra e da vida. Não seria responsável e nem estaria à altura dos desafios atuais. Agora não temos uma arca de Noé que salve alguns e deixa perecer os demais. Ou nos salvamos todos ou pereceremos todos. Por isso a importância dos valores do cuidado, do respeito pela vida, da responsabilidade por tudo o que fazemos em termos dos bens essenciais à vida, como água, fibras, solos, ar, alimentos etc. Esse debate deve ser levado aos estudantes para que sejam ativos e não passivos diante da gravidade da situação geral do planeta.

Aprender a cuidar

Conheça mais sobre o Leonardo Boff. Acesse o site do palestrante e conheça um pouco mais sobre suas obras e pensamentos!
 www.leonardoboff.com
Confira a PROGRAMAÇÃO completa do evento.
Crédito da Entrevista: jornalista Patrícia Melo – Presença Comunicação Educacional

Nas fotos, alunos do Colégio Arquidiocesano nas Oficinas no Projeto de Educação Ambiental Cheirinho de Mato, com o professor José Bezerra.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Oficinas no Cheirinho de Mato:Caçar, comercializar ou manter animais silvestres em cativeiro é CRIME

Combata o comércio de animais silvestres, denuncie maus tratos e crimes ambientais.


Nunca compre animais silvestres


Se você presenciar ou souber de algum caso de comércio ilegal de animais silvestres, denuncie imediatamente. Além de ser considerado crime inafiançável, a prática é responsável pela morte de milhões de animais em todo o mundo.

A vasta biodiversidade do Brasil torna o país um dos principais alvos dos traficantes de animais. Esses criminosos movimentam cerca de 10 a 20 bilhões de dólares em todo o mundo, colocando o comércio ilegal de animais silvestres na terceira maior atividade ilícita do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e de armas.


Os animais são retirados do seu habitat ainda filhotes e percorrem muitos quilômetros até chegar ao seu destino (muitas vezes em outros países). As péssimas condições e os maus tratos de traficantes fazem com que a maior parte esses animais morram no caminho e colocam em risco não apenas a existência da espécie, como também a de todos os animais que fazem parte da sua cadeia alimentar.


Você pode ajudar a quebrar esse comércio. Se souber de algum caso de venda de animais silvestres se informe se ele tem a autorização do IBAMA. Se não tiver, avise ao Pelotão Ambiental de Sergipe (tel.79-32488306) ou ligue para o IBAMA através da Linha Verde (tel. 0800 61 8080).

Confira algumas dicas do IBAMA para combater o tráfico e animais:
  • Não compre animais silvestres;
  • Não compre artesanatos que possuam partes de animais silvestres; salvo se o artesanato for certificado como procedente do manejo sustentável;
  • Denuncie traficantes;
  • Mesmo que fique com pena do animal nas mãos do traficante, não o compre, se o fizer você somente estará incentivando o tráfico;
  • Se tiver um animal silvestre não o solte simplesmente, entre em contato com a unidade do IBAMA mais próxima.




Caçar, comercializar ou manter animais silvestres em cativeiro é CRIME.
O projeto Cheirinho de Mato é parceiro do IBAMA, da SEMARH e do Pelotão Ambiental.