Você sabia que o chamado lixo úmido na forma de restos de alimentos,
quando misturado aos rejeitos sólidos recicláveis podem inviabilizar o
reaproveitamento desses materiais?
Então, porque não considerar a possibilidade de fazer a
compostagem dos restos orgânicos em casa?
Não, não é difícil, não dá tanto trabalho, não provoca
cheiros desagradáveis, nem atrai bichos indesejáveis como ratos, moscas e
baratas.
Claro que a melhor solução é não produzir restos de comida em casa,
evitando desperdícios.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a
Agricultura e a Alimentação (FAO) um terço dos alimentos produzidos anualmente
no mundo todo vai para o lixo.
Países industrializados e os que estão em desenvolvimento
desperdiçam quase a mesma quantidade de alimentos todos os anos, ou seja, 670 e
630 milhões de toneladas, respectivamente.
Mas aquelas sobras de comida inevitáveis e mais cascas de
alimentos, talos de verduras, borra de café e até guardanapos e toalhas de
papel usados podem se transformar em material útil na forma de adubo – o húmus
– para fertilizar uma horta ou para colocar nos vasos de plantas.
Para ter uma composteira em casa você precisa entre
outros materiais fáceis de encontrar de um recipiente adequado (pode ser uma
lata de lixo sem uso) e algumas minhocas. Sim, inofensivas minhocas. São elas que vão fazer o
trabalho pesado de acelerar o ciclo natural de decomposição de matéria
orgânica.
Se animou? Então baixe o Guia de compostagem caseira,
cartilha que a jornalista Raquel Ribeiro preparou e está disponível
gratuitamente na internet.
Simples, mas muito bem escrita, a publicação tem tudo o
que é preciso para sua pequena usina de compostagem. E seja bem-vindo ao clube
da minhoca amiga.
Fonte: Planeta Sustentável, Afonso Capelas Jr.