sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Que Bicho é esse? Que Árvore é essa? Bicho:Urubu

A maneira como nos relacionamos com o meio ambiente define a nossa qualidade de vida. Pensando nisso o Projeto Cheirinho de Mato implantou o Programa Que Bicho é esse?  Que Árvore é essa? que tem como objetivo principal popularizar espécies da fauna e flora nativa. Esses animais e árvores, na sua maioria, são pouco conhecidos e os livros didáticos, via de regra, não têm o hábito de divulgá-los, dando preferência a girafa, elefante, tigres ou leões que são animais de outros países. Divulgar a fauna e flora nativa é muito importante, já que conhecendo melhor nossas espécies nativas de Sergipe, também algumas da fauna brasileira ameaçadas de extinção as pessoas terão mais consciência para protegê-las.


Saiba mais: Urubu não sabe caçar
Ao contrário das aves de rapina, como as águias, o urubu tem garras tão pequenas que não servem para caçar. Por isso, ele precisa comer animais atacados e mortos por outros predadores.

NA HORA DA FOME

Isso não quer dizer que ele não goste de comida fresca. Ao avistar ninhos descuidados, ele não hesita em comer os filhotes ou os ovos. Se faltar carne fresca ou podre, ele sai em busca de sementes e frutas.

COMIDA À VISTA
Para encontrar a refeição, os urubus contam com olfato e visão apurados. São capazes de ver um bicho morto a 3 mil metros de altura e de sentir o cheiro da carniça a 50 quilômetros de distância. Aí, ficam voando em círculos e planando até terem certeza de que o local está seguro para pousarem e se alimentarem com calma! O hábito de comer carniça pode ser bem nojento, mas é importante para a natureza. Ao ingerir restos de outros bichos, ele elimina do meio ambiente a matéria orgânica em decomposição e ajuda a evitar doenças em humanos.

AVE FAXINEIRA
Os urubus vivem até 16 anos e podem ser encontrados em florestas e desertos de quase todo o mundo. Hoje eles também moram nas cidades e, com certeza, você já deve ter visto um voando por aí. Nesses locais, eles fuçam o lixo e comem restos de comida. E, em vez de árvores, constroem o ninho no alto dos prédios.

BICHO ESQUISITO
Como não consegue transpirar, o urubu usa uma estratégia bem nojenta para evitar que a temperatura do corpo suba muito. Ele faz coco e xixi nas próprias penas (eca!). O cheiro fedorento também ajuda a afastar os predadores. Quando estão no chão e se sentem ameaçados, eles vomitam para perder peso e alçar voo mais rápido!

VOCÊ SABIA QUE…
…o urubu é mais limpo do que um rato e não transmite doenças? O suco gástrico da ave é tão forte, que mata todas as bactérias dos alimentos podres que ele come.
... este bicho tem um hábito bem esquisito para arrumar namorada? O macho vomita o que come e dá à fêmea para provar que gosta muito dela!
... os urubus não têm penas na cabeça? Do contrário, elas ficariam sujas de sangue e atrairiam insetos, causando doenças no animal.

Consultoria: Guilherme Domenichelli, biólogo, apresentador dos programas Como cuidar do seu Melhor Amigo e Passei Animal (TV Rá Tim Bum) e autor do livro Girafa tem Torcicolo?
Fonte: Shirley Paradizo, Revista Recreio.
Foto: Baixaki

domingo, 18 de novembro de 2012

Animais e Plantas: Todo cuidado com as espécies invasoras é pouco!

Muitos bichos e plantas nascem em um lugar, mas acabam indo para outro. E, quando chegam a novas regiões, querem dominá-las e podem até levar as espécies nativas à extinção. Todos devem ficar atentos para não aumentar o problema

Espécies nativas são todos os exemplares animais e vegetais que se desenvolveram e evoluíram num certo ambiente. A Mata Atlântica, por exemplo, é composta por espécies que têm milhões de anos de evolução num mesmo local, por isso, chegaram a um equilíbrio, ou seja, aprenderam a compartilhar recursos disponíveis como espaço, água e nutrientes do solo. Ninguém briga por causa disso.


Já as espécies exóticas (invasoras) funcionam de forma bem diferente. Elas são naturais de uma região, mas passam a viver em outra por diversos motivos que veremos a seguir e causam desequilíbrios e queda na biodiversidade. “O problema é que elas não vêm para conviver, mas para dominar”, diz Sílvia Ziller, doutora em Conservação da Natureza e diretora-executiva e fundadora doInstituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental.


Eles passam de um local para o outro principalmente por causa do comércio global e do transporte de espécies de um canto para outro dentro do mesmo país. A goiabeira é nativa do México e da América Central, mas é encontrada em abundância no noroeste do Paraná, no Brasil. Mesmo as espécies brasileiras podem causar problemas porque se tornam exóticas quando não pertencem ao ambiente em que estão. É o caso do sagui, típico no nordeste, mas que constitui população expressiva em São Paulo e no Rio de Janeiro por causa do tráfico de animais. Os macaquinhos também são encontrados em Florianópolis e Curitiba onde comem ovos, pássaros e destroem os ninhos, além de se reproduzirem em grandes quantidades.


As plantas ornamentais, usadas para enfeitar jardins e casas, representam boa parte desse movimento de seres vivos que invadem novos ambientes: uma a cada quatro unidades é uma planta ornamental que alguém achou bonito e resolveu levar para casa e cultivar ou vender.



As espécies nativas são naturalmente suscetíveis a doenças locais e a outras condições que estabelecem equilíbrio. Por exemplo, se uma árvore produz muitas sementes, existem muitos bichinhos que as comem e mantém tudo no devido lugar. O mesmo não acontece com o que é original de outros lugares e, ao chegar em ambientes novos e fazer dele sua nova casa, não tem inimigos naturais, por isso, cresce muito facilmente. Esses animais e plantas são considerados invasores porque se reproduzem mais do que as espécies nativas e são agressivos a ponto de expulsar essas espécies que estavam ali há muito tempo.


Mas não precisa pensar que os tais invasores são bichos feiosos, com unhas afiadas e a cara de mau. É grande a variedade que engloba até mesmo flores, cachorros e gatos fofinhos. Quando seus donos não desistem de cuidar desses animais domésticos e os abandonam na rua, eles passam a caçar lagartixas e passarinhos que vão desaparecendo do local. E como ficam os outros bichos que também se alimentavam deles?


Tartaruga Tigre d'água: bonitinha, mas invasora
“As pessoas nunca devem soltar animais de estimação na natureza. Eles devem ir para o zoológico, voltar para o pet shop ou serem doados para alguém que goste e cuide do bichinho”, explica Sílvia. Uma espécie invasora bem comum é uma tartaruguinha conhecida como Tigre d’água (ela ilustra esta reportagem), natural dos Estados Unidos, mas muito encontrada por aqui.Em geral, ela é vendida bem pequena, com 5 centímetros, mas cresce, atinge cerca de 25 centímetros e não cabe mais no aquário. Aí as pessoas soltam o animal na água. “Trata-se de um grande competidor de espécies nativas que causa danos ao meio ambiente”.


COMO VOCÊ PODE AJUDAR
O primeiro passo, que vem antes da recomendação de não soltar os bichinhos na natureza e nas ruas, é escolher melhor quais espécies serão introduzidas e disseminadas em determinada região. Uma ferramenta que irá ajudar a combater esse problema está sendo desenvolvida pelo Ministério do Meio Ambiente, uma análise de risco que será inserida em um programa nacional para conter essas pragas.


Outras medidas são a educação e a informação pública para as pessoas saberem que esses problemas existem e que a grande contribuição é não ajudar a espalhar tais espécies em locais impróprios. “Mesmo nos cursos de Biologia, os estudantes têm pouca informação sobre o assunto. Então, muita gente acaba plantando coisa errada e devolvendo animais para a natureza de maneira inadequada por falta de informação”, conta Sílvia.


De acordo com a pesquisadora, as espécies invasoras têm principal impacto negativo na biodiversidade, mas também prejudicam a saúde humana, a cultura e a economia. “Estima-se que, em termos mundiais, os prejuízos agrícola, de saúde e no meio ambiente sejam de US$5 trilhões, ou seja, 5% do PIB - Produto Interno Bruto (a soma da riqueza de um país) mundial”.

Fonte: Manoella Oliveira, Planeta Sustentável, foto da tartaruga: Rafael Campos.
Fotos: Oficias no Projeto Cheirinho de Mato com o prof. José Bezerra. 


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O Macaco Guigó

A Educação Ambiental no Projeto Cheirinho de Mato, autoria e execução do professor José Bezerra, além de tratar de assuntos relacionados à proteção e uso racional dos recursos naturais como o solo, o ar, a água, a flora e a fauna, ensina princípios e práticas que possibilitam a construção de um mundo sustentável, fazendo com que cada vez mais pessoas conheçam essas espécies e os riscos que elas correm e se disponham a tomar atitudes cotidianas para proteger nossas plantas e animais.

 O Macaco Guigó, animal da fauna sergipana  é a  mascote do Projeto Cheirinho de Mato.



Guigó de Sergipe ou Macaco Guigó

Classificação Zoológica e Descrição
Família: Pitheciidae
Gênero: Callicebus
Espécie: Callicebus coimbrai
Nome Popular: guigó-de-coimbra-filho, guigó de sergipe
Tamanho do Corpo: Comprimento cabeça-corpo= 343-360mm; Comprimento cauda= 453-484mm.
Peso: 1.003-1.030g}
Descrição: fronte, coroa e orelhas negras, corpo amarelado e cauda laranja. Costeletas, bochechas, parte posterior da cabeça e nuca de coloração amarela clara. Metade anterior do dorso com padrão listrado. Este primata vive em grupos familiares parecidos com famílias humanas: pai, mãe e filhos. O pai participa intensamente na criação dos filhos. Os filhos deixam o grupo após chegar à idade adulta. Típico para guigós é o canto do grupo que avisa aos vizinhos da ocupação do território e ele pode ser ouvido a centenas de metros de distância e alimentam-se de frutas, folhas e insetos.

Em meados de 1999, com o trabalho dos Biólogos e Pesquisadores S. Kobayashi e Alfredo Langguth, foi descoberta uma nova espécie de primata, a mais recente dos últimos tempos, callicebus coimbrai, mais conhecida como macaco guigó. A espécie é encontrada em reduzidos remanescentes de mata no norte da Bahia e em Sergipe.
Atualmente o macaco guigó é considerado uma das espécies de primatas mais ameaçadas em todo o continente americano e está entre as dez espécies consideradas “criticamente em perigo” pela Lista Vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).
A crescente extinção do macaco vem se dando devido ao corte de madeiras, a caça e a poluição, caracterizando a destruição de seu habitat natural, reduzindo ainda mais a qualidade de seu habitat remanescente e o declínio de suas populações.

Fonte:Instituto Amuirandê


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Aconteceu: PROFESSOR JOSÉ BEZERRA RECEBE HOMENAGEM DA SOMESE

O professor de biologia e educação ambiental do Arquidiocesano José Bezerra, recebeu o Título de “Plantador de Sonhos”, homenagem concedida pela Academia Sergipana de Medicina, Academia Sergipana de Letras, Lions Club, Maçonaria, Rotary Club, Sociedade Médica de Sergipe, Jornal da Cidade, Portal Infonet e Instituto de Oncologia San Giovanni, em reconhecimento por suas diversas iniciativas na área de educação ambiental. A homenagem aconteceu durante a solenidade em comemoração ao dia da árvore onde foi proferida palestra pelo médico William Soares, sobre o tema “Canário numa mina de carvão”.  Também foram homenageados Carlos Alberto Nogueira Soares, Vera Lúcia Chagas Soares, Lúcio Prado e Osmário Santos. Merecida homenagem ao “Plantador de Sonhos” José Bezerra.

Palestra Dia da Árvore - Canário Numa Mina de Carvão, proferida pelo Dr. William Soares.

Auditório da Sociedade Médica de Sergipe

O diretor fundador do Arquidiocesano, Monsenhor Carvalho e a coordenadora Neuza Pinto

Representantes da Academia Sergipana de Medicina, Academia Sergipana de Letras, Lions Club, Maçonaria, Rotary Club, Sociedade Médica de Sergipe, Jornal da Cidade, Portal Infonet e Instituto de Oncologia San Giovanni
O prof. José Bezerra e o Governador do Distrito LA3 CL Talvanes Toledo  
Dr.William Soares, o Governador do Distrito LA3, Talvanes Toledo acompanhado de sua Domadora Silvia Gomes e o prof. José Bezerra. 
Dr Lucio Prado Dias e Dr.William Soares 

  Representantes da Academia Sergipana de Medicina, Academia Sergipana de Letras, Lions Club, Maçonaria, Rotary Club, Sociedade Médica de Sergipe, Jornal da Cidade, Portal Infonet e Instituto de Oncologia San Giovanni
Dr.Lucas Maynart d Ávila  Garcez, Dr. Winston Neil Alencar e José Joaquim d Ávila Melo Bezerra  

Professores José Bezerra e Iroito Leó 

Prof.José Bezerra, Osmário Santos e José Joaquim


Prof. José Bezerra, Dr.William Soares e o Governador do Distrito LA3, Talvanes Toledo. 

O Governador do Distrito LA3, Talvanes Toledo,  Dr Carlos Alberto N. Soares, Dr.William Soares e Dr.Lúcio Prado Dias  

Título “Plantador de Sonhos”

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Fotografias mostram passado e presente de pessoas e seus bichinhos

Fotografias eternizam momentos. E para quem tem um animal de estimação, nada é mais legal do que registrar o passado e o presente ao lado de seus companheiros. Este tipo de clique é comum entre amigos humanos, mas também passou a ser bem comum para registrar instantes inesquecíveis com os bichos.

Filhote e seu dono quando pequenos na foto acima e ambos já adultos na imagem abaixo (Foto: Reprodução)

À esquerda, menino e gatinho. Quase 20 anos depois, os mesmo personagens repetem a foto (Foto: Reprodução)
Menina e filhote de cachorro cresceram e reproduziram foto 14 anos depois (Foto: Reprodução)

Jovem reproduz foto de infância com gato (Foto: Reprodução)

À esquerda, foto de menino e cachorro na véspera de um Natal. À direita, 13 anos depois, rapaz e cão são clicados em situação semelhante (Foto: Reprodução)

Tartaruga pequena com criança e o mesmo "bichinho" com sua dona anos depois (Foto: Reprodução)

Fonte:TechTudo, Aline Jesus, Globo.com.